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Polícia

Justiça mantém condenação de homens por racismo contra Maju Coutinho

Os dois também foram sentenciados por falsidade ideológica e corrupção de menores


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Imagem ilustrativa da imagem Justiça mantém condenação de homens por racismo contra Maju Coutinho

Os desembargadores da 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo mantiveram a condenação de dois homens por racismo e injúria racial em razão de ataques e ofensas à jornalista Maju Coutinho, apresentadora do programa Fantástico, da TV Globo.

A dupla também foi sentenciada por falsidade ideológica e corrupção de menores, por terem induzido adolescentes a cometer atos racistas.

Os magistrados seguiram o voto do relator, desembargador Augusto de Siqueira, que considerou 'plenamente demonstrada' a responsabilidade dos réus quanto aos crimes. O desembargador destacou que as as ofensas atingiram 'número indeterminado de pessoas', não apenas apenas Maju, 'de modo que bem configuram o crime de racismo'.

"Inegável que os réus desejaram praticar e incitar a discriminação, mediante mensagens contra uma coletividade, com base na raça e na cor da pele. Estavam plenamente cientes de que as publicações tinham conteúdo reprovável - aliás, criminoso -, com repercussão negativa, suficiente para a retirada da página do Jornal Nacional do 'ar', após serem denunciadas", ponderou.

No entanto, as penas dos réus acabaram sendo reduzidas, em razão de o colegiado ter aceitado parcialmente recurso dos mesmos e derrubado a imputação do crime de associação criminosa estabelecida em primeira instância. Assim um dos condenados deverá cumprir cinco anos e três meses de reclusão enquanto o outro, quatro anos e seis meses de reclusão - ambos em regime inicial semiaberto.

Os magistrados consideraram que não foi demonstrado 'o ânimo associativo, estável e duradouro entre, ao menos, três agentes' para configuração do crime. "Não obstante o número elevado de pessoas, dentre as quais, adolescentes, não há certeza de que se reuniram para praticar mais do que os delitos narrados, tampouco tratar-se de grupo estável e permanente", escreveu Siqueira em seu voto.

Na denúncia apresentada à Justiça, o Ministério Público de São Paulo narrou que os réus 'teriam formado uma sociedade cibernética para cometer crimes de falsidade ideológica, racismo, injúria qualificada e corrupção de menores, com estabilidade de permanência', usando dados falsos para abrir contas em nome de terceiros nas redes sociais.

Depois, ainda segundo a Promotoria, os réus se reuniam para derrubar páginas do Facebook de pessoas consideradas por eles 'inimigas'. A denúncia diz que, uma das páginas escolhidas pelos réus para o ataque foi a do Jornal Nacional, tendo como alvo a jornalista Maria Júlia Coutinho.

"No dia 3 de julho de 2015, marcaram dia e horário e praticaram, e também induziram outros membros de seus grupos e os instigaram a praticarem racismo e comentários ofensivos à honra da vítima, com menção a elementos de raça e cor da jornalista", registrou o Ministério Público. De acordo com a Promotoria, foram realizadas dezenas de manifestações racistas, várias delas com menção à escravidão e com a palavra 'macaca'.

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