X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Justiça decreta prisão de suspeito pela morte de médico de 93 anos


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Justiça decreta prisão de suspeito pela morte de médico de 93 anos
O médico infectologista Murillo de Oliveira Villela, 93 anos, morreu durante um assalto em seu apartamento |  Foto: Reprodução / SBT

A Justiça decretou na noite desta sexta-feira (21) a prisão temporária, por 30 dias, de um homem apontado como suspeito de participar de um assalto, que resultou na morte do médico infectologista aposentado Murillo de Oliveira Villela, 93 anos. 

Vagner Aparecido Ferreira, que não teve a idade informada, é considerado foragido. O crime ocorreu na madrugada de quinta-feira (20), no apartamento do idoso na Consolação (centro da capital paulista).

Em depoimento, a cuidadora da vítima, Rosa Rodrigues Barbosa, 38 anos, confessou ter participado do latrocínio (morte em assalto), segundo a delegada titular Zuleika Gonzalez Araújo, do 78º DP (Jardins). Ela foi presa na sexta. 

Questionada, a polícia disse desconhecer se os suspeitos contam com advogados constituídos, A reportagem também não encontrou nenhum defensor de ambos. 

Além do foragido, a polícia tenta identificar mais dois homens que teriam participado do crime. Eles aparecem em imagens de câmeras de monitoramento entrando e saindo do prédio da vítima. 

Segundo a polícia, a cuidadora, que trabalhava na casa do médico havia sete meses, confessou ter entregado ao foragido as chaves da entrada principal do prédio e do apartamento do idoso.

A delegada responsável pelo caso afirmou que policiais foram na quinta-feira (20) à casa do suspeito, mas ele já havia fugido. A mulher dele estava no local e foi levada à delegacia para prestar esclarecimentos. Ela não é apontada como suspeita, até o momento.

Ao chegar com a mulher na delegacia, os policiais constataram que ela e a cuidadora do médico se conheciam. Inicialmente, a funcionária da vítima negou ter envolvimento com o roubo. Entretanto, após cair em contradições, acabou assumindo participação no crime, segundo a polícia. Ela teria informado ainda a ideia do roubo foi do homem foragido. 

A delegada diz que o crime estava sendo planejado havia duas semanas. Eles queriam roubar um cofre do apartamento do médico, no qual acreditavam que houvesse alto valor em espécie. Segundo a polícia, o cofre levado tinha cerca de R$ 1.000.

A cuidadora também teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

Golpe

O médico Murillo de Oliveira Villela já havia sido vítima de um estelionato no ano passado. O crime fez com que a família optasse por trocar toda a equipe que cuidava do idoso.

Segundo o advogado da família, Marcelo Knopfelmacher, golpistas se passaram por um sobrinho do idoso para pedir dinheiro. 

"Quando detectamos esse crime, fizemos boletim de ocorrência, pedimos instauração de inquérito. Inclusive um desses criminosos foi preso", afirmou.

Após esse crime, o médico mudou de endereço. Antes, ele morava em um apartamento no bairro dos Jardins (região central).

Villela trabalhou como infectologista no hospital Santa Catarina. Além disso, desenvolveu um trabalho com índios do Xingu, no Mato Grosso, e era referência em medicina aeroespacial.

A cuidadora presa trabalhava com Villela havia sete meses. Ela foi contratada por meio da empresa Home Angels, que é especializada em intermediação de mão de obra para profissionais de assistência. 

Em nota, a empresa disse lamentar o ocorrido e que "aguarda que os fatos sejam elucidados e os culpados punidos na forma da lei".

Knopfelmacher afirmou não ter conhecimento de que houvesse reclamações por parte do médico contra a cuidadora suspeita. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: