Ex-goleiro Bruno pede exame de DNA após Justiça determinar indenização a filho
Advogado de Bruno, Wilton Edgar Acosta, descreve a confirmação da paternidade como “uma questão fundamental”
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O ex-goleiro Bruno Fernandes pede na Justiça que seja realizado exame de DNA para confirmar se ele é pai de Bruninho, filho dele com Eliza Samudio. Bruno foi condenado pelo homicídio dela e, atualmente, responde pelo crime em liberdade condicional.
Segundo a CNN Brasil, o recurso é uma apelação contra a indenização de R$ 650 mil que Bruno foi condenado a pagar ao filho, por danos morais e materiais. A decisão foi da Justiça de Mato Grosso do Sul e ocorreu em outubro de 2022.
O advogado de Bruno, Wilton Edgar Acosta, descreve a “confirmação” da paternidade como “uma questão fundamental”.
“Precisa esclarecer se essa criança é realmente filha dele. Na época, a mãe disse que era dele a criança. Ele nunca pôde finalizar isso, ou seja, constatar realmente se o menino é filho dele ou não. Parece, pode até parecer, isso é muito relativo, a semelhança física”, afirma o advogado.
Na ação, a defesa do ex-goleiro cita que na época em que tramitava o processo criminal pela morte de Elisa, a avó materna de Bruninho, Sônia Moura, entrou com pedido de reconhecimento de paternidade, mas "o autor temendo que pudessem usar seu material genético para incriminá-lo, se recusou a fornecer seu DNA".
Desta forma, a paternidade foi reconhecida por meio de decisão judicial. A ação negatória de paternidade foi protocolada em novembro de 2022 pelo advogados Alessandra Jirardi e Tiago Gonçalves.
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Sônia Moura, mãe de Eliza e guardiã legal de Bruninho, considera o pedido para a realização do exame de DNA no processo de indenização “um equívoco muito grande”.
“Eles realmente entraram com recurso de apelação, já estou apresentando a contrarrazão desse recurso. Tem um equívoco muito grande, porque essa ação discute indenização, não se discute DNA”, comenta a advogada Maria Lúcia Gomes ao g1.
Segundo a advogada, a solicitação não tem ligação com o processo indenizatório.
“Uma coisa nada a ver com a outra. Eles recorreram de um recurso de uma sentença de indenização por danos morais e materiais, porque ele é o responsável, ele foi condenado por esta morte [de Eliza Samudio]. A pessoa, quando ela é autora de um dano a outra, independente se ele é pai ou não, ele tem que indenizar esse dano”, explica Gomes.
A defesa da família de Bruninho ainda relata que a questão do DNA já foi tratada judicialmente.
“Eles já entraram com três pedidos, e os três pedidos já foram arquivados, porque não tem precedente, porque já discutiu. A primeira ação que eles entraram de investigação de paternidade, a primeira ação foi remetida, foi colhido material dessa criança quando esse menino estava com oito, nove meses de idade”, conta a advogada. Gomes pontua que, na época, chegou a ser colhido material genético de Bruninho, mas o exame não chegou a ser realizado. “O Bruno negou, falou que não precisava colher o material dele, que ele não tinha dúvida que o filho era dele”, completa.
As informações são da CNN Brasil e do g1.
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