Estudante de medicina é acusado de furtar R$27 mil via “pix” de colega de turma
Valores estavam sendo furtados da vítima há pelo menos dois meses
Escute essa reportagem

Um estudante de medicina de 26 anos, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), foi indiciado por estelionato, suspeito de dar um golpe na colega de trabalho. A vítima, uma médica de 25 anos, emprestava o celular para o rapaz, que se aproveitava da situação, olhava as senhas da médica e fazia transferências por PIX, sem que ela soubesse.
Os valores das transferências variavam entre R$ 1 mil e R$ 6 mil e totalizaram R$ 27,5 mil. O dono da conta que recebia os valores era outro colega do suspeito, que não sabia do esquema. As informações são do g1.
A vítima registrou um Boletim de Ocorrência nesta terça-feira (8) no 25º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Em depoimento à polícia, o suspeito confessou o crime e falou que irá ressarcir os valores. Ele deve responder por estelionato.
Ao g1, a médica contou que as transações aconteciam quando ela emprestava o celular para o colega fazer ligações. As transferências foram feitas durante os meses de janeiro e fevereiro deste ano.
A médica, vítima do golpe, contou em entrevista que as transações aconteciam quando ela emprestava o celular para o colega fazer ligações. As transferências foram feitas durante os meses de janeiro e fevereiro deste ano.
"Ele sempre saía de perto de mim quando pegava o meu celular, a princípio, eu achava que ele fazia isso porque queria ter mais privacidade. Na semana passada, decidi conferir a minha conta de pessoa jurídica [que foi de onde o suspeito retirava a quantia], e foi então que percebi que havia algo errado com o meu saldo bancário", contou a vítima.
Após o registro de boletim de ocorrência, o suspeito foi chamado para depor no 25º DIP, e confessou o crime. Ele afirmou que o dinheiro era encaminhado para a conta de um outro colega, o qual ele também enganava.
"Cheguei a ir à casa dele, mas não falei que já sabia de tudo. Quando cheguei lá, percebi que ele havia feito várias compras, estava com celular e tablet novos, por exemplo. Naquele momento, ele ainda me chamou de amiga, mas decidi não falar nada e fui direto à polícia", contou a vítima.
Ainda segundo a vítima, pelo grau de proximidade que os dois sempre mantiveram, ela não imaginava que o universitário poderia retirar dinheiro de sua conta sem a sua permissão.
“Eu o considerava o meu melhor amigo, mas a verdade é que ele nunca foi meu amigo. Amigo de verdade não faz essas coisas. Só eu sei o que estou sentindo esses dias“, disse a vítima.
Durante as investigações, a polícia ainda constatou que o estudante também responde a um processo pelo crime de furto qualificado, em que é acusado de ter furtado o notebook de uma professora da UEA.
Comentários