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Polícia

Entenda a dinâmica dos ataques a escolas no ES

O crime aconteceu nessa sexta-feira, por volta das 10h, no norte do Estado


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Logo pela manhã, quando alunos aproveitavam o intervalo do recreio de uma sexta-feira, o pacato balneário de Coqueiral de Aracruz, na cidade de Aracruz, no Norte do Estado, virou notícia em vários cantos do Brasil e do mundo. 

O filme de terror, como foi descrito por quem vivenciou a tragédia, começou quando um atirador, de 16 anos, invadiu duas escolas, deixando um rastro sangrento. 

Usando roupa camuflada e máscara de caveira, o atirador invadiu duas escolas  (uma pública e outra particular, respectivamente) e matou três pessoas – duas professoras e uma estudante – e deixou pelo menos 13 feridos, entre alunos e educadores.

O atirador, ex-aluno de uma das escolas, estava armado com uma pistola ponto 40 e um revólver calibre 38.


ENTENDA A CRONOLOGIA DO CRIME

Primeiro ataque

> O primeiro atentado aconteceu na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti, em Coqueiral de Aracruz, Aracruz. 

> O suspeito, de 16 anos, chegou à escola, localizada na Avenida das Palmeiras, por volta das 9h30. O atirador dirigia um veículo Renault Duster dourado. O carro estava com as placas cobertas por um tipo de fita adesiva, para que não pudesse ser facilmente identificado. 

> Após quebrar um cadeado que mantinha o portão trancado, durante o intervalo das aulas, o jovem  entrou pelos fundos da Escola Primo Bitti. Ele estava armado com uma pistola ponto 40 e um revólver calibre 38, que seriam do pai do jovem, um policial militar.

> Além disso, ele vestia roupas camufladas, incluindo um símbolo nazista no ombro.

> Até o mês de julho deste ano, o jovem estudava na escola Primo Bitti. A família decidiu transferi-lo, porém não foi divulgado o motivo da transferência e em qual escola ele estuda. 

Dinâmica

> Após estacionar o veículo e quebrar o cadeado do portão, o jovem foi diretamente à sala dos professores, que fica a cerca de 20 metros da entrada.

> Quando invadiu o local, ele disparou contra vários professores: muitos ficaram feridos e duas professoras morreram na hora. As vítimas fatais foram Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos, e  Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos.

> Em entrevista, o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, informou que a Polícia Civil, a princípio, não acredita que ele possuía um alvo pré-definido na escola pública. 

Segundo ataque

> Depois do primeiro atentado, o jovem voltou ao carro e dirigiu ao Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica a três minutos de carro da primeira escola. 

> Por lá, atirou em três alunos, dois estão internados no hospital em estado grave, enquanto uma morreu . Ela foi identificada como Selena Sagrillo Zuccolotto, de 12 anos, e cursava o 6º ano do ensino fundamental.

> O atirador chegou à segunda escola às 9h49, com arma em punho. O jovem abriu o portão da escola, que estava encostado.

> Sem encontrar obstáculos, ele entrou no colégio, subiu uma rampa e começou a procurar os alvos.

Câmeras de segurança

> As imagens das câmeras mostram alunos e funcionários da escola correndo pela rampa, em sentido contrário. 

> Segundos depois, outros estudantes fecharam as portas, na tentativa de escapar dos tiros.

> Aparentemente ferido, um estudante entrou em uma sala de aula e caiu, rolando no chão. O atirador deixou a escola correndo e fugiu.

Arma recarregada

> Imagens de videomonitoramento na primeira escola, da rede pública, mostram o momento em que o atirador recarrega a pistola ponto 40. 

> Na sequência, a imagem mostra o jovem fazendo novos disparos.

Fonte: Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal  e testemunhas

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