Enfermeira de 81 anos é morta após ter casa invadida por ladrões
Câmeras de segurança da rua registraram o momento em que os ladrões pulam o muro da casa de Tamami Ikuno
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Uma enfermeira de 81 anos foi morta após três suspeitos invadirem a casa em que ela morava com a família para roubar o local, no bairro do Sacomã, zona sul de São Paulo.
O caso foi registrado na madrugada no último sábado (22) e câmeras de segurança da rua da residência de Tamami Ikuno flagraram a movimentação dos suspeitos.
Os três suspeitos pularam o muro da casa às 3h48 e só saíram da residência às 5h32, levando pelo menos uma mochila com objetos. Eles receberam apoio de um quarto homem, que ajudou na fuga do grupo.
Segundo a TV Globo, a ocorrência da Polícia Civil de São Paulo relata que a idosa foi sufocada por um dos suspeitos após gritar durante a ação criminosa. O caso é investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Ninguém foi preso até o momento e o carro utilizado pelos criminosos na ação foi encontrado queimado na capital.
Tamami era conhecida na comunidade de enfermagem de São Paulo. Ela era especialista em pediatria e puericultura, saúde pública e enfermagem do trabalho, especialização à qual dedicou mais de 30 anos de carreira. Ela também era pedagoga e docente.
"O que nós desejamos é Justiça, a Justiça de Deus já está sendo feita, mas a Justiça do homem. Que prendam as pessoas que fizeram isso com ela e fazem diariamente com os seus semelhantes", afirmou Jefferson Caproni, presidente do SinSaúdeSP (Sindicato da Saúde de São Paulo), em publicação nas redes.
Em nota, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (Seesp) lamentou a morte de Tamami e disse que a mulher era "vítima de violência com instinto de crueldade". "Infelizmente a violência instituída e a insegurança em nosso país ceifou a vida de uma grande profissional, amiga e parceira", afirmou, em nota, a presidente da instituição, Elaine Leoni.
Tamami deixa três filhas. O corpo dela foi enterrado na tarde de segunda (24) no Cemitério de Congonhas.
A reportagem procurou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo em busca de informações sobre o andamento das investigações, mas não recebeu retorno sobre o assunto até o momento.
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