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Polícia

Após matar e atear fogo no corpo do pai, rapaz parou em padaria para tomar café

Dudu desapareceu em 28 de junho e foi encontrado morto na segunda-feira (4)


O filho do ciclista Duramir Monteiro Silva, 56 anos, o Dudu, confessou para a Polícia Civil que matou o pai a facadas, jogou o corpo em uma cova e ateou fogo. O suspeito fez isso com auxílio da namorada, que também confessou o crime aos policiais. Depois do assassinato, o casal parou em uma padaria e tomou café da manhã. 

Esses detalhes dessa ação dos suspeitos foram passadas pelo titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Felipe Vivas, em coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (5). 

Dudu desapareceu no dia 28 de junho por volta das 22 horas, após chegar em casa de um pedal com os amigos. Uma ocorrência foi registrada e amigos e familiares passaram a buscar informações que pudessem levar até o paradeiro do ciclista. No entanto, na segunda-feira (4), o filho de Duramir confessou que matou o pai. 

Imagem ilustrativa da imagem Após matar e atear fogo no corpo do pai, rapaz parou em padaria para tomar café
Delegado Felipe Vivas deu detalhes sobre as investigações |  Foto: Clóvis Rangel/ De Paula Comunicação

Segundo o titular da DHPP, o corpo de Dudu foi encontrado na segunda-feira (4) em uma cova aberta em uma propriedade rural de Estrela do Norte, em Castelo, no Sul do Espírito Santo. No momento da chegada das equipes da polícia ao local, ainda havia fumaça saindo da cova. Os restos mortais foram retirados pelo Corpo de Bombeiros.

O casal afirmou que usou gasolina para queimar o corpo do ciclista.

"É assustador. Chegamos lá ontem (segunda, 4) e o corpo ainda estava queimando. Temos muita coisa para apurar ainda", frisa o delegado.

Para a polícia, o casal assumiu ter esfaqueado Duramir quando ele chegou do pedal no dia 28 de junho, durante o jantar. A motivação do crime ainda é investigada pela polícia, mas o delegado diz que, segundo suspeitos, Dudu teria dado um cheiro no pescoço da namorada do filho, que estaria grávida, e tentado agarrá-la.

Imagem ilustrativa da imagem Após matar e atear fogo no corpo do pai, rapaz parou em padaria para tomar café
Duramir Monteiro foi morto pelo filho e pela nora |  Foto: Reprodução redes sociais

Para a polícia, ela contou que estaria cortando carne, quando se virou, trocou a faca de mão e esfaqueou o ciclista. Na versão apresentada por ela, o filho de Dudu chegou logo depois, pois estava no banheiro. Ele se desesperou, pegou outra faca e desferiu vários golpes nas costas e no peito do pai.

Ainda segundo o relato dos suspeitos do crime, a mulher diz que, após constatar a morte de Duramir, ela enrolou o corpo num lençol, depois em um tapete e, finalmente, em um edredon, já que o namorado teria entrado em desespero.

Logo após, os dois colocaram o corpo no porta-malas do carro, saíram com o veículo, passaram em um posto de combustíveis, compraram um galão de gasolina e fizeram o pagamento com o cartão da vítima, já que o filho sabia a senha.

O casal foi até Estrela do Norte, onde a família da mulher tem uma propriedade, jogaram o corpo em um buraco. Em seguida,  despejaram três litros de gasolina sobre a vítima, atearam fogo, esperaram durante a madrugada, jogaram mais dois litros de combustível, e já de manhã, jogaram terra na cova. 

Depois de matar Dudu, atear fogo no corpo e enterrá-lo em uma cova, o casal foi até uma padaria, tomou café da manhã e voltou para casa, onde chegaram por volta das 6 horas de 29 de junho.

O delegado diz que todos esses fatos carecem de apuração para confirmação da veracidade, mas que já foi solicitado um mandado de prisão para revista da casa onde o crime teria sido cometido. "Vamos apurar se não foi tudo premeditado", enfatiza. 

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