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Polícia

Aluna acusada de desviar de dinheiro de formatura é denunciada por estelionato

O estelionato é praticado por meio de algum tipo de fraude, com a intenção de cometê-lo desde o início


O Ministério Público denunciou a aluna da USP Alicia Dudy Muller Veiga, 25, à Justiça nesta quarta-feira (22). Ela é acusada de estelionato.

O promotor Fabiano Pavan Severiano afirmou que a jovem obteve, por oito vezes, vantagens ilícitas que somaram mais de R$ 927 mil entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 - o montante foi desviado do fundo de formatura da turma de medicina.

Agora, a Justiça analisa se aceita ou não a denúncia da Promotoria. Procurada, a defesa da estudante informou, por meio de nota, que não foi notificada oficialmente. "Ela está tranquila e serena, e continua à disposição das autoridades judiciárias para esclarecimentos a respeito dos assuntos que envolvem a presente denúncia", diz a defesa de Alicia.

No início deste ano, Alicia confessou ter desviado o dinheiro. Por isso, a Polícia Civil a indiciou por apropriação indébita. Porém a Promotoria avaliou que ela cometeu crime de estelionato e solicitou o retorno do inquérito para a autoridade policial para que fosse colhida a representação das vítimas a fim de discriminar "de forma individual o prejuízo suportado para cada uma delas".

Imagem ilustrativa da imagem Aluna acusada de desviar de dinheiro de formatura é denunciada por estelionato
Em meados de março, 76 alunos de medicina da USP entregaram representações criminais contra Alicia ao 16º Distrito Policial (Vila Clementino), na zona sul paulistana. |  Foto: Reprodução

A diferença entre os dois crimes é o método. Na apropriação indébita, o criminoso já tem a posse ou acesso a algo que não é seu e passa a agir como se fosse o dono daquilo que não lhe pertence.

O estelionato é praticado por meio de algum tipo de fraude, com a intenção de cometê-lo desde o início. Há também uma diferença de pena: a apropriação indébita prevê prisão por até quatro anos, e o estelionato, por até cinco.

Em meados de março, 76 alunos de medicina da USP entregaram representações criminais contra Alicia ao 16º Distrito Policial (Vila Clementino), na zona sul paulistana.

Os desvios no fundo de formatura da turma de medicina se tornaram conhecidos em janeiro, quando a própria estudante escreveu em um grupo de WhatsApp que havia investido parte do dinheiro guardado para a festa em uma corretora, que lhe teria dado um golpe —versão que não se sustentou.

Em depoimento posterior à polícia, a aluna afirmou que investiu o valor, mas perdeu o dinheiro por falta de conhecimento em finanças. Com isso, passou a jogar na loteria para tentar recuperar o montante.

A investigação apontou que Alicia utilizou parte do dinheiro para cobrir despesas pessoais. Ela recebeu nove transferências do fundo de formatura para contas próprias de novembro de 2021 até dezembro de 2022.

Os repasses foram feitos pela empresa Ás Formaturas para três contas pessoais de Alicia, a pedido da estudante, que era presidente da comissão de formatura.

Cada transferência pode ser considerada um crime cuja pena máxima é de quatro anos de reclusão. Assim, ela poderia pegar uma pena de até 36 anos.

Após investigação do Procon, a empresa organizadora da festa disse ao órgão que se comprometia em absorver o prejuízo de R$ 920 mil dos estudantes de medicina da USP e realizar o evento sem custo extra para os formandos.

Além de apropriação indébita, Alicia é investigada por suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro pela polícia de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). Essa investigação teve início após ela tentar apostar, sem pagar, um total de R$ 891 mil em bilhetes da Lotofácil.

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