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Política

João Campos critica falhas na segurança durante confrontos entre torcidas no Recife

“É inadmissível ver cenas como essas acontecendo à luz do dia em qualquer cidade, principalmente no Recife”, diz o prefeito


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Imagem ilustrativa da imagem João Campos critica falhas na segurança durante confrontos entre torcidas no Recife
O gestor municipal classificou as cenas de brutalidade como inaceitáveis |  Foto: Reprodução das redes sociais do prefeito

Adversário da governadora Raquel Lyra (PSDB), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), criticou nesta segunda-feira (3) a falta de efetividade das forças de segurança do Estado na prevenção dos confrontos entre torcidas organizadas do Sport e Santa Cruz.

Os atos de violência ocorreram no último sábado, antes e depois do jogo no Estádio do Arruda, válido pelo Campeonato Pernambucano.

O gestor municipal classificou as cenas de brutalidade como inaceitáveis e expressou sua insatisfação durante entrevista concedida na abertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores. Cotado para disputar o Governo do Estado, o prefeito detonou.

“Primeiro, é lamentável o ocorrido. É inadmissível ver cenas como essas acontecendo à luz do dia em qualquer cidade, principalmente no Recife. É nítido que houve falha de planejamento, de inteligência das forças de segurança estadual nessa construção. Cenas consideradas inadmissíveis de serem vistas”, destacou o prefeito. A matéria foi divulgada primeiramente pelo Blog de Dantas Barreto.

Campos também mencionou que, um dia antes da partida, já havia informações circulando em redes sociais sobre a possibilidade de confrontos, e que a Polícia Civil teria sido alertada. Ao todo, 13 pessoas foram atendidas no Hospital da Restauração devido aos conflitos. Uma delas segue internada.

“Como a imprensa está noticiando, tinha informações preliminares de que aconteceria. Cinco anos após não ter Clássicos das Multidões com torcidas mistas, fica claro que precisaria de uma força maior do que foi empenhada, de planejamento. Se tivesse, de certo não aconteceria tudo o que aconteceu”, afirmou.

Ao ser indagado sobre a possibilidade de evitar situações como essa caso a Guarda Municipal estivesse armada, o prefeito afastou essa hipótese e enfatizou que a questão está diretamente ligada à segurança pública.

“A Guarda Municipal é patrimonial, é para cuidar do patrimônio público. A gente está falando de segurança pública. Existe um comitê que faz fiscalização de grandes eventos liderado pela Secretaria de Defesa Social e a Prefeitura tem dois assentos pela CTTU e Controle Urbano. Isso é uma rotina, inclusive, na presença no entorno do estádio, cuidando dessas atribuições”, assinalou.

Ele também ressaltou que os atos violentos ocorreram longe do estádio, em áreas onde a responsabilidade da gestão municipal é limitada.

“É notado que todos estes problemas não aconteceram em torno no estádio, onde a CTTU estava presente e o Controle Urbano cuidando das suas atribuições. Fica claro que este é o grande problema, de planejamento e da inteligência. Como a imprensa apresentou, não deixavam dúvidas desde o dia anterior”, enfatizou o prefeito.

Assistindo da arquibancada

Durante a solenidade, na Câmara, o prefeito João Campos destacou as principais ações de sua gestão. Ele apresentou o Relatório de Gestão 2021-2024 e reforçou a prioridade da administração em inovação e infraestrutura. 

Embora o prefeito tenha ressaltado os avanços em áreas como educação, inovação e infraestrutura, a falta de uma atuação mais incisiva da administração municipal no combate à violência pode ser vista como omissão da responsabilidade.

A gestão municipal, embora não tenha a relação direta sobre a segurança pública e sobre o combate à violência das torcidas organizadas, poderia anunciar medidas complementares, como o fortalecimento de programas de prevenção, ações de conscientização e colaboração mais ativa com as forças de segurança do estado. O porém é que ele e Raquel são adversários.

Em outras cidades, prefeituras já implementaram, no passado, políticas públicas focadas em segurança, como programas de integração entre diferentes forças policiais, monitoramento de áreas de risco, e iniciativas sociais que buscam reduzir as causas estruturais da violência das torcidas.

Enquanto a crítica ao governo estadual é válida, uma abordagem mais colaborativa e abrangente por parte da prefeitura poderia ser mais eficaz no enfrentamento da violência e na criação de um ambiente mais seguro para os cidadãos.

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