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Política

Dois policiais militares denunciados por envolvimento em chacina são promovidos

As promoções, retroativas a 1º de julho, garantem aos recém-promovidos um salário de R$ 27.780,52


Imagem ilustrativa da imagem Dois policiais militares denunciados por envolvimento em chacina são promovidos
Segundo o Ministério Público, seis pessoas da mesma família morreram quando 12 policiais buscaram vingar a morte de outros dois policiais |  Foto: Reprodução das redes sociais

Dois policiais militares, réus em processo por participação em uma chacina que deixou nove mortos em Camaragibe, no Grande Recife, em setembro de 2023, foram promovidos ao posto de coronel nesta quinta-feira (25). Fábio Roberto Rufino da Silva e Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco tiveram suas carreiras ascendidas em ato assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB).

A medida, publicada no Diário Oficial, beneficiou um total de 34 policiais militares, incluindo os envolvidos na chacina. As promoções, retroativas a 1º de julho, garantem aos recém-promovidos um salário de R$ 27.780,52. A informação foi divulgada pelo G1/ Pernambuco.

A defesa de Fábio Roberto justificou a promoção como um direito adquirido por tempo de serviço, visando a aposentadoria. O advogado Jethro Ferreira negou qualquer irregularidade e destacou os 30 anos de carreira do cliente. A defesa de Marcos Túlio ainda não foi encontrada.

Promoção em conformidade com a Lei Complementar

A Secretaria de Defesa Social (SDS) justificou as promoções dos policiais militares Fábio Roberto Rufino da Silva e Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco, envolvidos em uma chacina, alegando que a medida foi baseada em critérios legais e não em mérito ou bravura.

Segundo a pasta, o ato da governadora Raquel Lyra cumpriu os princípios constitucionais da moralidade e da legalidade, estando em conformidade com a Lei Complementar 470/2021.

Essa lei garante o direito à promoção de militares estaduais com tempo de serviço e contribuição, desde que não haja condenação criminal transitada em julgado (eles ainda não foram julgados). Como os processos contra os dois PMs ainda estão em andamento, não houve impedimento legal para a concessão das promoções.

Doze PMs são réus na chacina de Camaragibe

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) aceitou denúncia contra 12 policiais militares acusados de participação em uma chacina que chocou o estado em setembro de 2023.

A sequência de assassinatos teve início após o confronto entre dois policiais e um suspeito no bairro de Tabatinga, em Camaragibe.

Além dos dois PMs mortos, outras sete pessoas, incluindo seis membros da mesma família, foram assassinadas em diferentes localidades do Grande Recife e da Zona da Mata. Ao todo, nove pessoas perderam a vida no caso. A jovem Ana Letícia, que estava grávida, levou um tiro e morreu logo após dar luz a uma menina.

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