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Polícia

Quadrilha alugava carros, clonava chaves e furtava veículos com rastreadores

Operação Chave Mestra desarticula grupo que atuava na RMR e no interior; criminosos esperavam que outros locatários usassem os carros para roubá-los


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Imagem ilustrativa da imagem Quadrilha alugava carros, clonava chaves e furtava veículos com rastreadores
Operação foi coordenada pelos delegados Altemar Mamede, titular da 10ª Delegacia Seccional, e Letícia Moreira, da Delegacia de Polícia da 42ª Circunscrição |  Foto: Divulgação/PCPE

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta terça-feira (10), a 27ª Operação de Repressão Qualificada do ano, batizada de Chave Mestra, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por furto de veículos, porte ilegal de arma de fogo, receptação e pornografia infantil.

A ação acontece na Região Metropolitana do Recife e tem como foco principal o município de Ipojuca.

Coordenada pelos delegados Altemar Mamede, titular da 10ª Delegacia Seccional, e Letícia Moreira, da Delegacia de Polícia da 42ª Circunscrição – Ipojuca, a operação cumpre seis mandados de prisão e cinco de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pela 19ª Vara Criminal da Capital.

As investigações começaram em outubro de 2024 e contaram com o apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel), do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE/PCPE) e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Saiba Mais

Ao todo, 70 policiais civis participam da ação, entre delegados, agentes e escrivães.

A operação "Chave Mestra" recebeu esse nome em referência ao esquema sofisticado montado por um grupo criminoso que atuava na Região Metropolitana do Recife. A quadrilha alugava veículos em locadoras da região, fazia cópias das chaves e instalava rastreadores clandestinos. Após a devolução dos carros, os criminosos aguardavam que os veículos fossem alugados por outras pessoas para, então, monitorá-los em tempo real.

Com os automóveis estacionados em vias públicas, os suspeitos utilizavam as cópias das chaves para furtá-los sem qualquer sinal de arrombamento, o que dificultava a identificação do crime.

“Trata-se de uma organização com divisão clara de funções, estrutura hierarquizada e um nível de sofisticação incomum para esse tipo de delito. Essa operação é fruto de meses de trabalho minucioso”, destacou o delegado Altemar Mamede.

“Os três presos que foram capturados estão sendo apresentados na audiência de custódia para que fiquem à disposição do Poder Judiciário para deliberação”, disse o delegado Altemar Mamede.

Ele acrescentou que a organização criminosa praticava furtos de veículos de locadoras, se utilizando de chaves clonadas desses veículos e de instalação também de GPS nos carros que eles locavam.

“Quando devolviam esses veículos, aguardavam que eles fossem locados por outros terceiros de boa fé e em seguida realizavam os furtos com a facilidade por já terem ou já estarem de posse de chaves dos veículos que eram clandestinamente clonadas”, destacou o delgado.

Para a delegada Letícia Moreira, a atuação conjunta entre as instituições foi determinante para o êxito da operação.

“É importante destacar o trabalho de inteligência e integração entre as unidades envolvidas, que permitiu identificar não só os autores diretos dos furtos, mas também os receptadores e demais integrantes do esquema.”, ressaltou a delegada.

Crimes investigados

Além dos furtos de veículos, o grupo também é investigado por porte ilegal de arma de fogo, receptação e disseminação de pornografia infantil.

Além de Ipojuca, especialmente em Porto de Galinhas, as atividades da organização criminosa se estendiam por diversas cidades, incluindo Recife, Jaboatão dos Guararapes e o interior do Estado, com registros de atuação em Jupi, no Agreste pernambucano.

Além dos furtos de veículos, o grupo também é investigado por porte ilegal de arma de fogo, receptação e disseminação de pornografia infantil.

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