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Polícia

Operação revela esquema de desvio de equipamentos médicos durante a pandemia em PE

Escamotagem II mostra como servidores públicos se beneficiaram da crise sanitária para enriquecer ilicitamente.


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Imagem ilustrativa da imagem Operação revela esquema de desvio de equipamentos médicos durante a pandemia em PE
Segundo Breno Maia, os pedidos fraudulentos simulavam a necessidade de unidades hospitalares e de saúde vinculadas à secretaria |  Foto: Divugação/PCPE

A Operação Escamotagem II, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, foi deflagrada nesta sexta-feira (29, em quatro municípios do estado, para desmantelar uma organização criminosa acusada de praticar crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Os supostos crimes envolvem o desvio de 500 mil pares de luvas médicas da Secretaria de Saúde de Pernambuco durante a pandemia de Covid-19.

As investigações fazem parte das ações de repressão qualificada do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).

Vinculada à Diretoria Integrada Especializada (DIRESP, esta é a segunda fase de uma investigação que teve início em abril de 2022. Já dura dois anos.

De acordo com o delegado Breno Maia, titular da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECCOR), o esquema operava da seguinte forma: servidores da Secretaria Estadual de Saúde forjavam pedidos de luvas no sistema informatizado, sem o conhecimento ou autorização do Estado.

Segundo Breno Maia, os pedidos fraudulentos simulavam a necessidade de unidades hospitalares e de saúde vinculadas à secretaria.

Após a aprovação das requisições, "um motorista da secretaria apanhava essas luvas na logística e aí ele distribuía para os outros integrantes do grupo criminoso" explicou o delegado Breno Maia.

Essas luvas eram então repassadas para terceiros, incluindo pessoas ligadas a hospitais particulares e empresas que comercializam produtos hospitalares. O nome das unidades hospitalares não foram divulgados.

A polícia não divulgou nomes, nem os cargos. Quando a primeira fase da operação começou, houve investigação de seis funcionários públicos da saúde, sendo três efetivos e três comissionados. Não foi informado se eles estão presos.

Contas bloqueadas podem chegar a R$ 500 mil

Apesar de os envolvidos alegarem em seus interrogatórios iniciais que desconheciam a origem ilícita dos materiais, as investigações continuam para verificar a veracidade dessas alegações. Mas um deles admitiu que adquiria o material por baixo preço e sem nota fiscal.

As contas bancárias dos suspeitos estão sendo bloqueadas pela justiça com valores que podem chegar até R$ 500 mil reais para os líderes da organização criminosa, conforme a participação de cada um no esquema.

O delegado Breno Maia ressaltou que "as investigações continuam, porque hoje foi a deflagração da operação para a polícia angariar novos elementos de prova."

As provas coletadas durante esta segunda fase serão agora analisadas para avançar nas apurações e, possivelmente, responsabilizar criminalmente todos os envolvidos.

De acordo com o delegado Breno Maia, "durante a deflagração da operação de hoje, do cumprimento dos mandados, foram apreendidos aparelhos celulares de todos os suspeitos.

Foram apreendidos também alguns documentos importantes para a investigação”.

Além disso, um cofre e um veículo de luxo foram confiscados. Houve ainda uma prisão em flagrante no município de Pesqueira, embora o delegado tenha esclarecido que "esse flagrante, especificamente, ele não tem relação com a investigação," sendo o suspeito autuado por posse irregular de munição.

A operação se desdobrou em quatro municípios:

  1. Recife
  2. Paudalho
  3. Pesqueira
  4. São José da Coroa Grande.

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