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Polícia

Operação “Laundry” apreende meio milhão e prende líder da organização criminosa

Ação policial foi deflagrada em 10 cidades de Pernambuco, tanto no Grande Recife como no interior


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Imagem ilustrativa da imagem Operação “Laundry” apreende meio milhão e prende líder da organização criminosa
Durante a operação, foram apreendidos exatos R$ 539,9 mil em um cofre e R$ 1,5 milhão foram bloqueados em contas bancárias |  Foto: PCPE/Divulgação

Moradores de 10 cidades de Pernambuco acompanharam de perto, na manhã desta quarta-feira (28), a 40ª Operação de Repressão Qualificada (ORQ) "Laundry", destinada a combater o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro.

A operação ocorreu em várias cidades da Região Metropolitana do Recife e do interior, incluindo Jaboatão dos Guararapes, onde houve a apreensão de R$ 539.9 mil em dinheiro vivo, que estava dentro de um cofre.

A investigação, que começou em novembro de 2022, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

Houve a descoberta de contas fantasmas usadas para lavar dinheiro de venda de drogas. E o bloqueio de contas bancárias totalizou R$ 1,5 milhão.

A Operação "Laundry" ocorreu em várias cidades de Pernambuco, incluindo:

1 - Gravatá

2 - Paulista

3 - Recife

4 - Olinda

5 - Igarassu

6 - Abreu e Lima

7 - Jaboatão dos Guararapes

8 - Vitória de Santo Antão

9 - Surubim

10 - Floresta

Operador financeiro da organização criminosa foi preso em Gravatá

Imagem ilustrativa da imagem Operação “Laundry” apreende meio milhão e prende líder da organização criminosa
Adyr Martens, delegado da 8º Delegacia Seccional de Paulista, foi o líder da Operação Laundry. |  Foto: PCPE/Divulgação

Liderada pela 8ª Delegacia Seccional de Paulista, sob a direção do delegado Adyr Almeida, a operação contou com o apoio das Polícias Civis da Bahia e do Rio Grande do Norte e envolveu 150 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães.

Durante a execução dos 26 mandados de busca e um de prisão, a polícia prendeu um dos alvos, conhecido como Índio, apontado como operador financeiro da organização criminosa, que atuava em Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. Ele foi preso no município de Gravatá, no Agreste do Estado.

Um operador financeiro em uma organização criminosa gerencia e movimenta os recursos obtidos ilegalmente, facilitando a lavagem de dinheiro para disfarçar sua origem, controlando e alocando fundos, e desenvolvendo estratégias para maximizar lucros e minimizar riscos. Ele coordena com outros membros da organização para garantir que as necessidades financeiras sejam atendidas e protege os ativos contra rastreamento e ações legais.

A ponta do "iceberg" apareceu em Paulista

Segundo o delegado, a investigação começou através de prisões de traficantes realizadas na cidade de Paulista.

“A gente começou a avançar no sentido de identificar o braço financeiro dessa organização criminosa, porque a nossa intenção é, justamente, descapitalizar os traficantes de drogas e fazer com que eles tenham uma dificuldade a mais de financiar o tráfico na nossa região”.

Mulher fica calada para não produzir provas contra si mesma

Já o dinheiro em espécie foi encontrado dentro de um cofre em uma residência localizada no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes.

O montante apreendido será analisado pelas autoridades para rastrear sua origem e eventual conexão com atividades ilícitas. O dinheiro estava na residência de uma mulher, alvo de busca e apreensão.

A mulher não conseguiu justificar como obteve os valores, mas não cumpriu mandado de prisão. Foi orientada pela advogada a permanecer em silêncio, porém vai responder por participar da organização criminosa na Justiça.

Além do dinheiro, outros bens e documentos foram apreendidos, e os envolvidos estão sendo investigados por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, conforme previsto na Lei nº 9.613/1998. A norma jurídica prevê pena de reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

Veja entrevista completa do delegado Adyr Almeida


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