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Polícia

Chacina de Poção: executor é condenado a 74 anos de prisão por júri popular

Wellington Silvestre dos Santos foi considerado culpado pelo assassinato de quatro pessoas


Imagem ilustrativa da imagem Chacina de Poção: executor é condenado a 74 anos de prisão por júri popular
O juiz Abner Apolinário, que presidiu a sessão, disse que réu matou as quatro vítimas com frieza |  Foto: Reprodução da TV Tribuna (canal 4)

Wellington Silvestre dos Santos, considerado culpado pelo assassinato de quatro pessoas, foi sentenciado a 74 anos de prisão pelo júri popular, composto por sete mulheres, após dois dias de julgamento no Fórum Tomaz de Aquino no Recife, na última terça-feira (27).

No Brasil, no entanto, o tempo máximo de pena que um criminoso pode cumprir é de 40 anos, conforme o Art. 75 do Código Penal Brasileiro. A pena de prisão perpétua não existe no País.

Santos é apontado como o principal executor da Chacina de Poção, um caso marcante de 2015 no Agreste de Pernambuco. Ele é um dos sete envolvidos nos homicídios.

As vítimas foram os conselheiros tutelares Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, José Daniel Farias Monteiro e Carmem Lúcia da Silva. Também morreu assassinada Ana Rita Venâncio, de 62 anos, avó materna de Ana Cláudia, uma menina que, na época do crime, tinha apenas três anos e estava presente no veículo. Ela conseguiu sobreviver ao episódio.

A mandante do crime seria Bernadete Siqueira Britto de Rocha, avó paterna da criança. Ela não aceitava a decisão dos conselheiros tutelares, que retirou a guarda da criança do filho.

Segundo as autoridades policiais, Bernadete cuidava da neta, a única sobrevivente da tragédia, embora a guarda legal fosse seu filho, o pai da criança, José Cláudio de Britto Siqueira Filho, de 32 anos. 

Por meio de seu filho, Bernadete continuava envolvida em uma disputa judicial pela custódia com a família materna da criança. A disputa era marcada por confrontos frequentes, rivalidade intensa, ameaças e até violência física.

Na época, a polícia afirmou que Bernadete tinha planejando o crime desde novembro de 2014, quando vendeu a propriedade da família com o propósito de angariar fundos para financiar a execução dos homicídios. A avó paterna é suspeita ainda de ter matado a mãe da criança por envenenamento em dezembro de 2012.

O réu consumou os crimes de forma fria e levou a cabo a vida de quatro vítimas na presença de uma criança, que foi encontrada nos braços da avó, em uma cena que causa náusea. A condenação apenas revela o nosso papel em promover justiça no Estado Abner Apolinário, Juiz que presidiu a sessão

Segundo investigações, Santos teria recebido a promessa de R$ 45 mil pela execução do crime, embora tenha recebido apenas a primeira parcela de R$ 25 mil até o momento. Ele foi acusado e considerado culpado por quatro homicídios qualificados, emboscada, pagamento e ação típica de grupo de extermínio, conforme artigos do Código Penal.

Durante o julgamento, Santos afirmou ter emprestado seu veículo para outro indivíduo, possivelmente o verdadeiro executor do crime, justificando seu envolvimento por medo de retaliação. O advogado de defesa, Bruno Henrique de Barros, defendeu a possibilidade de Santos não ser o verdadeiro culpado e solicitou sua absolvição por falta de provas.

Na fase de réplica, a promotora Themes da Costa, representando o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), rebateu a defesa argumentando que havia evidências suficientes contra o réu, destacando que o pedido de absolvição se baseava na ausência de provas, uma vez que as evidências contra Santos eram abundantes.

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