Caso Erlan Oliveira: polícia confirma prisão de três pessoas por espancamento
Foram expedidos cinco mandados de prisão. Polícia continua em diligências para prender dois foragidos
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A Polícia Civil de Pernambuco confirmou no início da noite desta segunda-feira (23) a prisão de três pessoas por envolvimento na morte do empresário Erlan Oliveira, ocorrida em um bar, em Petrolina, na última sexta-feira (20). Erlan era do Piauí, e tinha 27 anos.
Erlan teve morte encefálica devido ao espancamento praticado por um grupo formado por cinco ou seis pessoas após uma discussão. Uma mulher envolvida negou participação no crime, alegando que tinha ido ajudar a vítima. Erlan foi socorrido, e chegou a ser transferido em uma UTI aérea para o Piauí, mas teve morte cerebral confirmada neste último sábado (21).
O primo de Erlan, o milionário Fernandin OIG, fez postagens nos stories pedindo justiça e criticando a impunidade. Dono de uma holding que gera receitas no ambiente digital a partir da venda de anúncios, ele replicou a página do jornalista Luiz Bacci em suas redes sociais com críticas à falta de punição.
O QUE DISSE A POLÍCIA
Em nota enviada ao portal Tribuna Online, a polícia civil informou que a Delegacia de Homicídios, com apoio operacional do Núcleo de Inteligência da 26ª DESEC, sob a coordenação dos delegados Gabriel Sapucaia e Neilson Albuquerque, deflagrou a Operação "Fúria Cega". Segundo a polícia, foram cumpridos três mandados de prisão expedidos pela Justiça contra os suspeitos de terem cometido homicídio de um homem de 27 anos em um bar de Petrolina. Outros dois investigados, suspeitos de terem participado do crime, estão foragidos.
"Ressalta-se que o trabalho da Polícia Civil começou ainda na madrugada do dia 20, sendo possível identificar e qualificar os suspeitos de cometerem o homicídio. As prisões temporárias foram fundamentadas na necessidade de garantir a ordem pública, evitar a continuidade das atividades criminosas e assegurar a efetividade da instrução criminal", diz a nota. E complementa: "A Polícia Civil de Pernambuco informa que continua o trabalho no intuito de identificar todos os envolvidos e reforça que os nomes seguem sob sigilo investigativo".
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