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Cidades

Raquel Lyra sobre linchamento em Tabira: "Foi uma barbárie"

Em pronunciamento nesta quarta-feira (19), ela destacou que a população não pode fazer justiça com as próprias mãos


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Imagem ilustrativa da imagem Raquel Lyra sobre linchamento em Tabira: "Foi uma barbárie"
Embora tenha criticado a "barbárie", Raquel Lyra considera a morte da criança como absurda. |  Foto: Janaína Pepeu/Secom

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), classificou como uma "barbárie" o linchamento de Antônio Lopes Severo, conhecido como Frajola, suspeito de envolvimento na morte do menino Arthur Ramos, de 2 anos e 11 meses, em Tabira, no Sertão do Estado.

Em pronunciamento nesta quarta-feira (19), ela destacou que a população não pode fazer justiça com as próprias mãos e que cabe ao Estado garantir a devida investigação e punição dos crimes.

"É lamentável que cenas como essa ainda aconteçam. Precisamos enxergar os erros que levaram a isso. Foi uma barbárie. O sentimento de justiça aflora quando um crime envolve uma criança", afirmou Raquel, durante um evento do Juntos pela Segurança no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.

A revolta popular explodiu na noite da última terça-feira (18), horas depois da prisão de Frajola e de sua companheira, Giselda da Silva Andrade, na zona rural de Carnaíba.

Ao chegar à delegacia de Tabira, o suspeito foi retirado à força da viatura da PM por uma multidão enfurecida e espancado até a morte. Giselda foi conduzida pelos policiais e permaneceu sob custódia.

Raquel Lyra reforçou que a Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) já iniciou uma investigação sobre o ocorrido. A governadora alertou para os riscos da justiça com as próprias mãos e defendeu a atuação das instituições.

"Infelizmente, a população não pode revidar com um linchamento. O Estado precisa fazer o seu papel", concluiu.

Segundo Raquel, é necessário apurar a conduta dos envolvidos no linchamento.

A MORTE SEM JULGAMENTO

Cenas de linchamento estão cada vez mais comum em Pernambuco. O fenômeno social  simboliza diferentes aspectos da dinâmica coletiva, da falência institucional e da cultura da violência, segundo pesquisadores de diversas áreas, como sociologia, antropologia e criminologia.

“O estabelecimento desta prática é um patente conflito ao processo constitucional penal, uma vez que os indivíduos que a desenvolvem tem a intenção de “fazer justiça” e contrariam um dos preceitos do Estado moderno, qual seja o monopólio legítimo da violência”, diz um trecho do estudo de Solon Pessoa Godinho Neto.

Ele é pós-graduado em sociologia pela Universidade Federal do Amazonas; especialista em Direito Penal e Criminologia – ICPC; professor de Direito na Universidade Estácio do Amazonas e Bacharel em Direito.

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