Professora acidentada no Mirabilândia é transferida de hospital
Dávine Muniz teve a sedação retirada e família esperas que ela acorde
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Após o grave acidente ocorrido no Parque Mirabilândia, em Olinda, a professora Dávine Muniz Cordeiro, que estava internada no Hospital da Restauração desde o último dia 22 de setembro, foi transferida no final da tarde para o Hospital São Marcos.
O acidente ocorreu quando ela estava em um brinquedo chamado "Wave Swinger" e foi arremessada no ar.
Segundo informações da família, os médicos retiraram a sedação de Dávine, permitindo que ela possa despertar a qualquer momento. Além disso, a paciente já estaria respondendo a estímulos externos, o que traz esperança de sua recuperação.
A família da professora empenhou-se na transferência para um hospital particular. Uma ação na Justiça determinou que o Parque Mirabilândia arcaria com os custos da transferência até as 16h do dia de hoje, sob pena de multa diária no valor de R$ 5 mil caso não cumprissem a determinação.
O administrador Ricardo Lima, primo de Dávine, informou que somente na última segunda-feira (2) o Parque Mirabilândia realizou um depósito de R$ 4,5 mil para cobrir despesas médicas da paciente.
Durante o período em que ela estava no Hospital da Restauração, a família teve que arcar com diversas despesas, inclusive a compra de fraldas. Ao cair do brinquedo, a professora foi diagnosticada com traumatismo cranioencefálico e também quebrou os braços.
A administração do Parque Mirabilândia divulgou uma nota no início da tarde desta terça-feira, informando que cumprirá a determinação da justiça para custear a transferência de Dávine Muniz para o Hospital São Marcos.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela imprensa e autoridades. O parque segue fechado e a polícia investiga as causas do acidente.
NOTA NA ÍNTEGRA
"O Mirabilandia informa que cumprirá a decisão judicial no sentido de custear a transferência de Dávine Leandro Muniz Cordeiro para o hospital São Marcos, que já está autorizado a adotar as providências necessárias para tal fim. Sendo certo que a operacionalização da transferência dependerá de providências prévias da família junto à equipe médica do Hospital da Restauração, no sentido de obter laudo médico emitido nesta data que ateste a estabilização clínica de Dávine Leandro Muniz Cordeiro para a transferência e conceder a autorização de transferência propriamente, por serem essas prerrogativas exclusivas e intransferíveis, respectivamente, da equipe médica do HR e da família".
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