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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

O nefasto câncer de próstata

| 21/01/2020, 07:33 07:33 h | Atualizado em 21/01/2020, 07:39

Crescer por crescer é a filosofia do tumor. Mesmo que uma pessoa não possa adivinhar o futuro de uma doença, pode remediar o mal, livrando-se de suas consequências, trocando lamentação por prevenção.

Quem sofre antes de ser necessário, acaba sofrendo mais que o necessário. Carcinoma de próstata é a segunda causa de morte por câncer, mas pode ser debelado.

A incidência de câncer de próstata aumenta em cada década de vida. Estudos mostram câncer da próstata em 15% a 60% dos homens com idades entre 60 e 90 anos, com a incidência aumentando com a idade. A maioria dos tumores de próstata é diagnosticada em pessoas acima de 65 anos.

Perigosamente, o câncer da próstata evolui de modo lento e raramente causa sintomas, até estar avançado, quando podem surgir hematúria e sintomas de obstrução da bexiga, como gotejamento terminal, por exemplo.

Dores, fraturas patológicas ou compressão da coluna resultam de metástases nos arcos costais, corpos vertebrais e pelve.

Mesmo que seja detectado pelo toque retal, o diagnóstico da enfermidade exige confirmação histológica.

Ocasionalmente, o câncer da próstata é descoberto incidentalmente no tecido que é removido durante a cirurgia para hiperplasia benigna.

Como o tumor prostático, quase sempre, evolui assintomático, é imperativo que, ao chegar aos 50 anos de idade, todos os homens façam o rastreio do câncer de próstata, através do toque retal e exame de sangue PSA.

Embora seja um câncer relativamente comum e facilmente tratado, principalmente quando identificado precocemente, o câncer de próstata ainda gera vários tipos de mitos que acabam dificultando o rastreio.

Isto diminui as chances de ser identificado precocemente e, consequentemente, reduz a margem de cura.

O valor aumentado de PSA, acima de 4 ng/ml, nem sempre significa que existe câncer se desenvolvendo. Isso porque qualquer inflamação na próstata pode causar um aumento da produção dessa enzima, incluindo problemas bem mais simples, como a prostatite ou a hipertrofia benigna, por exemplo.

O exame de toque retal mostra-se desconfortável. Em função disso, muitos homens preferem optar por realizar apenas o exame de PSA como forma de prevenção.

Todavia, existem casos de câncer em que não ocorre qualquer alteração dos níveis de PSA no sangue, mantendo-se iguais aos de um homem completamente saudável e sem câncer, ou seja, inferiores a 4 ng/ml.

Assim, o toque retal auxilia o médico a identificar qualquer alteração na próstata, mesmo que os valores de PSA estejam corretos.

O aumento da próstata pode, de fato, ser um sinal de câncer se desenvolvendo na glândula, embora também possa surgir em outras situações, como hiperplasia prostática benigna, muito frequente em homens com mais de 50 anos.

Ter histórico de câncer na família aumenta o risco de desenvolver qualquer tipo de câncer. Um familiar próximo, como pai ou irmão com histórico de câncer de próstata, aumenta até duas vezes as chances de o indivíduo desenvolver o mesmo tipo de carcinoma.

O tratamento de qualquer variedade de câncer é sempre acompanhado de efeitos colaterais, especialmente quando são usadas técnicas mais agressivas, como quimioterapia ou radioterapia.

No caso do tumor de próstata, o principal tipo de tratamento utilizado é a cirurgia que, embora seja considerada relativamente segura, também pode ser acompanhada de complicações, em que se inclui problemas de ereção.

Quando a doença é detectada em fase inicial, a chance de cura ultrapassa 90%. Por isso, a prevenção é tão importante.

Toda patologia maligna é extenuante. A desilusão que nasce do cansaço de sofrer torna-se um horror pior que o sofrimento.

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