O sabor que arde
O Espírito Santo também é a terra de pimentas de qualidade, feitas com carinho e criatividade
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Confesso: sempre achei que entendia de pimenta, caro leitor. Até visitar Presidente Kennedy, no sul do Espírito Santo, e conhecer o mundo que o empreendedor Luciano Costalonga criou. O lugar tem aquele cheiro bom de roça misturado com a promessa de sabor picante no ar.
Dá pra sentir logo na entrada que não é uma produção qualquer. É artesanal, pensada nos mínimos detalhes, como se cada pé de pimenta fosse tratado pelo nome.
Luciano me recebeu no campo, onde as fileiras de plantas coloriam a paisagem com tons de verde e vermelho intenso.
Ele falava do cultivo com um brilho nos olhos que só quem ama o que faz consegue ter. E não é conversa de vendedor — é a vida dele ali, nas mudas, no cuidado com o solo, na colheita no ponto certo.
Depois, fomos para a agroindústria, onde os produtos a pimenta ganham vida. Bancadas repletas de molhos, temperos e as “danadas” em conserva… cada um com uma personalidade própria.
Provei um molho defumado que tinha a intensidade certa para aquecer a boca, mas sem apagar o sabor dos ingredientes. Depois veio outro, que me surpreendeu: doce no começo, mas com aquele calor chegando devagar, como se fosse um convite para mais uma colherada.
Enquanto experimentava, Luciano contava como começou tudo em 2018, ainda de forma tímida, e como o negócio foi ganhando corpo e conquistando clientes em várias regiões.
Hoje, o empreendimento é muito mais que uma marca. É uma forma de mostrar que o Espírito Santo também é terra de pimentas de qualidade, feitas com carinho e criatividade.
Saí de lá com a língua aquecida e a sensação de que voltei pra casa levando um pedaço daquela história.
O resultado dessa visita — e todos os detalhes da produção — você vai ver amanhã no Negócio Rural, na tela da TV Tribuna/Band. Vale a pena conferir… mas aviso: vai dar vontade de provar.
CNA nega práticas desleais
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) negou que o Brasil tenha práticas comerciais que possam ser consideradas “desleais ou discriminatórias” contra os EUA. A entidade protocolou uma defesa contra a investigação aberta a pedido do presidente Trump, em julho.
A CNA alega que o Brasil concede tratamento tarifário preferencial de forma limitada.
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