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Caparaó: onde a montanha chama pelo nome

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Imagem ilustrativa da imagem Caparaó: onde a montanha chama pelo nome
Bruno Faustino |  Foto: Arquivo/AT

Tem lugares que a gente visita. Outros, a gente vive, não é mesmo, caro leitor? O Caparaó é esse tipo de lugar que atravessa a gente por dentro. Que entra pelos olhos, faz a alma respirar fundo e mora na memória, como se fosse casa antiga. E não precisa muito. Basta uma curva de estrada, um cheiro de café no ar e aquele silêncio bonito das montanhas que a gente já se sente parte. Foi assim comigo.

Cheguei num dia claro, com o sol costurando a paisagem e as nuvens dançando devagar, como quem tem tempo. Lá de cima, o Pico da Bandeira desenha o horizonte. Aqui embaixo, o que se vê é gente. Gente que cuida, que cultiva, que acredita.

Cada história parece brotar da terra. Tem produtor de café que trata o grão como se fosse filho, tem artista que transforma cor em afeto, tem cozinheiro que coloca lembrança no tempero. E tem o silêncio. Mas não é qualquer silêncio, não. É aquele que conversa com a gente. Que convida a escutar melhor. A desacelerar.

O Caparaó me ensinou isso: que existe beleza no simples, no feito a mão, no olhar trocado na porteira. Vi trutas nadando em tanques cristalinos, flores colorindo morros inteiros, pizzas saindo do forno como se fossem cartas de amor à culinária.

E cada parada, um convite. Para sentar. Para ouvir. Para provar. Para sentir. O Caparaó não grita. Ele sussurra. Fala baixinho, no tempo da roça, no compasso do coração. E quando a gente se dá conta, já não é mais turista. Vira parte da paisagem, mesmo que só por um instante.

Foi impossível ir embora sem levar comigo um pouco daquela terra — nas fotos, nas histórias, no gosto do café. Mas, principalmente, na vontade de voltar.

E se você ficou curioso, se quer sentir esse lugar com a gente... Então anota aí: neste domingo, às 9h30, tem especial Caparaó no programa Negócio Rural, na TV Tribuna/Band. Porque o Caparaó não se visita... se vive.

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