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Internacional

Irã desafia ocidente e decide intensificar enriquecimento de urânio


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O Irã afirmou que construiu e ativará uma terceira instalação de enriquecimento de urânio, aumentando as tensões com os EUA, seus aliados ocidentais e a ONU, que censurou ontem Teerã por não cumprir suas obrigações com a não proliferação, destinadas a impedir o país de desenvolver uma arma nuclear.

A censura da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a primeira em 20 anos sobre a não conformidade iraniana, pode justificar o aperto das sanções ao Irã. O regime iraniano criticou a decisão da AIEA em declaração conjunta da chancelaria e da agência nacional de energia atômica. "O Irã não tem escolha a não ser responder a esta resolução política", disseram.

O presidente dos EUA, Donald Trump, já havia alertado que Israel ou os EUA poderiam lançar ataques aéreos contra instalações nucleares iranianas se os negociadores não chegassem a um acordo sobre o rápido avanço do programa nuclear iraniano. Uma sexta rodada de negociações entre Irã e EUA está marcada para começar domingo, em Omã. Mas, com o aumento das tensões, alguns funcionários de embaixadas e bases americanas, considerados não essenciais, já começaram a deixar a região do Golfo Pérsico.

A aguardada decisão da AIEA foi mais um indício de que a paciência americana com o Irã está se esgotando. A resolução da agência foi apresentada por EUA, Reino Unido, França e Alemanha e aprovada facilmente, com 19 votos favoráveis de 35 países. Rússia, China e Burkina Faso votaram contra, e 11 outros se abstiveram, enquanto 2 não votaram. A agência também afirmou que o Irã consistentemente deixou de fornecer informações sobre material nuclear não declarado e atividades em diversos locais.

Teerã reagiu com indignação e ameaçou deixar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que entrou em vigor em 1970. O país é signatário, mas não ratificou uma seção que permitiria aos inspetores revistar áreas do país onde suspeitassem de atividade nuclear. A votação de ontem também foi vista como mais um capítulo da negociação sobre o programa nuclear iraniano.

Reunião

Na quarta-feira, 11, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que uma medida de censura ao país "obrigaria o Irã a reagir fortemente".

Após a votação, ele confirmou que participará das negociações em Omã, mas alertou que a censura complica o diálogo. Ele se encontrará com o enviado especial do presidente Trump, Steve Witkoff.

Araghchi e outros funcionários de alto escalão alertaram que qualquer ação militar contra o Irã, por parte dos EUA ou de Israel, produziria consequências graves, incluindo ataques a bases militares americanas em países vizinhos, como o Iraque.

O Irã afirma que seu programa nuclear é para uso civil, não para desenvolver armas atômicas. Segundo a AIEA, porém, o país já possui urânio altamente enriquecido suficiente para construir dez bombas em menos de um ano. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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