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Internacional

Contra "crise de masculinidade", China vai aumentar aulas de educação física


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Imagem ilustrativa da imagem Contra "crise de masculinidade", China vai aumentar aulas de educação física
|  Foto: Pixabay

O Ministério da Educação da China lançou na semana passada um plano  para resolver o que a imprensa local e o meio acadêmico nomearam de "crise de masculinidade". A proposta tem como objetivo, ressaltar o que o governo chama de "espírito de yang", ou seja, os "atributos masculinos" na educação.

Uma das propostas da pasta é aumentar o número de professores de educação física e renovar as aulas de ginástica para impulsionar a “masculinidade” dos estudantes no ensino fundamental e médio

De acordo com o jornal The New York Times, o plano surge em resposta a uma proposta, apresentada em Maio de 2020, por um membro da Conferência Política Consultiva Popular da China, um órgão consultivo do Governo, onde pedia ajuda para os rapazes que se tornaram demasiado delicados, tímidos e efeminados depois de terem sido escolarizados principalmente por professoras, disse o ministério.

A proposta de Zefu critica a prevalência de professoras mulheres e afirma que "muitos, muitos mais homens deveriam ser contratados como professores de educação física" para exercer uma "influência masculina" nas escolas.

Em comunicado, o alto funcionário comentou que "a cultura pop tornou os meninos fracos, inferiores e tímidos" e lamentou que os meninos não quisessem mais se tornar heróis de guerra, o que "poderia colocar em perigo o povo chinês".

Plano causa repercussão negativa

Segundo o o jornal The New York Times, o plano não cita expecificamente um "tratamento diferente" para alunos meninos e meninas. Mas seu tom foi classificado como homofóbico e misógino, sendo muito criticado nas redes sociais — incluindo na conta da emissora estatal chinesa, CCTV, no sábado (30).

"A educação não é simplesmente cultivar' homens 'e' mulheres'. É mais importante desenvolver a disposição para assumir responsabilidades", diz a publicação da mídia estatal.

Numa tentativa de acalmar o debate, os meios de comunicação estatais, publicaram esta semana relatórios  que mostram que certos comportamentos e características não deveriam ser associados a nenhum dos gêneros.

Vários professores também condenaram a proposta, como foi o caso de Liu Wenli, professora da Universidade Normal de Pequim, que é especialista em saúde e educação sexual.

Ela comentou que a referência à "feminização dos jovens do sexo masculino poderia levar a mais bullying de estudantes por causa de sua expressão de gênero, identidade ou orientação sexual".

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