Com aval de Trump, EUA pressionam por trégua e libertação de reféns em Gaza
Autoridades árabes que atuam como mediadoras relataram que ambas as partes demonstraram interesse em chegar a um acordo
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Os Estados Unidos iniciaram uma nova ofensiva diplomática para encerrar os combates e libertar reféns na Faixa de Gaza, segundo o Wall Street Journal, em um esforço que busca aproveitar o impulso do recente acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã.
O presidente Donald Trump afirmou que deseja transformar a trégua em um caminho para pôr fim à guerra que já dura quase dois anos no Oriente Médio.
Apesar de ainda haver divergências importantes entre Israel e o Hamas, autoridades árabes que atuam como mediadoras relataram que ambas as partes demonstraram interesse em chegar a um acordo.
As negociações estão ocorrendo por telefone, mas uma reunião presencial no Egito, que, junto com o Catar, tem mediado os diálogos, deve acontecer em breve.
"O cessar-fogo entre Israel e Irã melhorou o ambiente das conversas sobre Gaza", afirmou Trump nesta quarta-feira, 25, durante a cúpula da Otan em Haia.
"Acho que estamos muito próximos. Teremos boas notícias", disse ele, após ser informado sobre os avanços pelo enviado especial americano Steve Witkoff.
O governo dos EUA já expressou anteriormente otimismo sobre um acordo em Gaza, mas viu repetidamente as negociações fracassarem.
O principal obstáculo tem sido a recusa de Israel em aceitar a exigência do Hamas por um fim definitivo da guerra. Israel também insiste no desarmamento do grupo militante.
A nova proposta prevê a libertação de 10 reféns israelenses vivos (dos cerca de 20 que se acredita ainda estarem vivos) em troca da libertação de um número bem maior de prisioneiros palestinos por Israel e o compromisso com um cessar-fogo de 60 dias - que seria seguido por uma trégua permanente.
Segundo os mediadores, o Hamas está disposto a aceitar garantias públicas dos EUA de que Israel participará de negociações para encerrar o conflito, algo que teme que o governo israelense possa evitar, como fez após o acordo de janeiro, que libertou 25 reféns vivos.
*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.
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