A revolução silenciosa da mulher madura
O poder da mulher madura está em se reinventar, acolher suas mudanças e viver com liberdade e autenticidade
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Quantas vezes nós, mulheres, nos olhamos no espelho e nos cobramos por um padrão que nunca foi nosso? O corpo perfeito da propaganda de televisão, a pele sem marcas do tempo, a performance sexual de um filme de cinema. Nos comparamos com estereótipos inalcançáveis e esquecemos que a nossa beleza mora justamente nas nossas histórias, nas nossas marcas, nas nossas escolhas.
O climatério chega como um divisor de águas. Mudam o corpo, a libido, o sono, a pele e, principalmente, muda a forma como nos enxergamos. Aquilo que já foi essencial um dia, muitas vezes já não tem mais o mesmo peso. E está tudo bem. Não é hora de comparação com outras mulheres e suas experiências. Muito pelo contrario, é o momento de olhar para dentro e entender que cada uma de nós carrega uma jornada única, e é nessa singularidade que reside a verdadeira beleza.
Somos uma nova geração de mulheres maduras, conscientes, produtivas e emocionalmente mais fortes. Continuamos ativas profissionalmente, abertas para o amor e, acima de tudo, cada vez mais apaixonadas por nós mesmas. Aprendemos a aceitar que sentimentos como ansiedade, vergonha, medo ou até a depressão podem surgir, mas hoje temos o privilégio de falar abertamente sobre tudo isso. E só quem fala, pode transformar.
Ser cinquentona é ser revolucionária. É atravessar o climatério com presença, sem medo e sem vergonha. É saber que não precisamos mais caber em moldes impostos. O poder da mulher madura está justamente nessa liberdade de se reinventar, de se acolher e de ser dona da própria história.
Se este texto tocou o seu coração, compartilhe com outras mulheres que, assim como nós, estão vivendo essa linda fase da vida. E lembre-se: toda sexta-feira, a coluna Eu e Elas traz novos conteúdos feitos especialmente para você, aqui no Tribuna Online.
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