Capixabas prontos para defender o Brasil em Paris
Com número recorde de 280 atletas, delegação do País tem 11 capixabas nas Paralimpíadas, que começa na próxima quarta-feira, em Paris
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As Olimpíadas terminaram no último dia 11, mas o espírito esportivo não para em Paris. Isso porque, no próximo dia 28 e 8 de setembro, acontecem as Paralimpíadas .
Dos 280 brasileiros convocados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) - número recorde na história -, 11 são do Espírito Santo, entre atletas, treinadores e apoio. Fazendo um recorte apenas para as pessoas portadoras de deficiência, são 255 representantes do Brasil.
Mariana Gesteira e Patricia Pereira dos Santos levarão a bandeira capixaba para as provas de natação. No vôlei sentado, dois nomes de destaque são Luiza Fiorese e Thiago Rocha.
Luiza conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e o título de campeã no Mundial da Bósnia em 2022. Já Thiago, natural de Vila Velha e tetracampeão brasileiro, é considerado o melhor jogador da modalidade no país e o MVP da última temporada pelo Paulistano.
O atletismo capixaba também estará bem representado com Daniel Mendes da Silva, Lorraine Aguiar e Marcos Vinicius de Oliveira. Daniel, um dos maiores nomes , é conhecido por sua conquista de ouro no revezamento 4x100 metros nos Jogos do Rio DE Janeiro, em 2016.
Lorraine, da classe T12, conquistou medalhas de prata nos 100m e 400m e bronze nos 200m no último mundial em Kobe, e competirá ao lado do guia Fernando Martins Júnior. Marcos Vinicius, bicampeão brasileiro e recordista nos 400m, competirá na classe T12 para atletas com baixa visão.
No tiro esportivo, Bruno Stov Kiefer, nascido em Vitória, trará sua experiência de conquistas como o bronze no Mundial de Lima 2023 e nos Parapan-Americanos de Lima 2019. Ele contará com o apoio de Mário Pinheiro Júnior, também capixaba, que foi convocado para auxiliar na modalidade.
Além dos atletas, o Espírito Santo também estará representado por Leonardo Miglinas, técnico da equipe de natação.
Capixabas em Paris
11 representantes
- Mariana Gesteira (natação)
- Patricia Pereira (natação)
- Luiza Fiorese (vôlei sentado)
- Thiago Rocha (vôlei sentado)
- Daniel Mendes (atletismo)
- Lorraine Aguiar (atletismo)
- Marcos Vinicius de Oliveira (atletismo)
- Bruno Stov (tiro esportivo)
- Mário Pinheiro Júnior (apoio/tiro esportivo)
- Leonardo Miglinas (técnico/natação)
- Fernando Martins Júnior (guia/atletismo)
Curiosidades da equipe brasileira
Nos Jogos Paralímpicos de Paris, o Brasil será representado por uma delegação de 280 atletas, sendo 255 esportistas com deficiência, destacando-se como a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do país.
Os brasileiros competirão em 20 das 22 modalidades do programa dos Jogos, já que não conseguiram a classificação para o basquete em cadeira de rodas e o rúgbi em cadeira de rodas.
Essa edição dos Jogos Paralímpicos marca um recorde de convocação, superando os 259 atletas enviados para Tóquio 2020, que até então havia sido a maior missão brasileira em eventos internacionais.
Entre os 255 atletas com deficiência convocados, 88 são estreantes, o que representa 34,64% do total.
O nadador pernambucano Phelipe Rodrigues é o atleta brasileiro com mais medalhas na história dos Jogos Paralímpicos, acumulando oito pódios na sua carreira na classe S10, que compete na categoria de limitação físico-motora.
A delegação brasileira é também notável por sua representatividade feminina. Com 117 mulheres convocadas, o número corresponde a 45,88% do total, marcando a maior convocação feminina da história dos Jogos Paralímpicos em termos absolutos e percentuais.
Em comparação, a edição de 2016 no Rio de Janeiro contou com 102 mulheres, o que representou 35,17% da delegação, e a maior percentagem havia sido em Tóquio 2020, com 41,03% do total de atletas sendo do sexo feminino.
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