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Esportes

O que deu certo e o que deu errado na estreia de Ancelotti na seleção brasileira


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A primeira partida de Carlo Ancelotti como treinador da seleção brasileira terminou em um empate sem gols com o Equador, em Guyaquil, resultado que traduziu bem o que foi a o jogo, disputado após apenas três dias de treinamento sob o comando do novo treinador. Embora tenha enfrentado uma dupla de zaga que é protagonista na Europa, o Brasil teve sua culpa na apresentação praticamente estéril ofensivamente. Conjuntamente a isso, mostrou qualidades defensivas que não exibia há algum tempo.

A defesa foi, de fato, o maior ponto positivo, mas é preciso fazer a ressalva de que o ataque equatoriano, detentor de modestos 13 gols em 15 jogos nas Eliminatórias, não é dos mais prolíficos. Há certo alívio, porém, em ver o Brasil não sofrer gols, o que ocorreu apenas em outras três partidas na corrida pela vaga à Copa do Mundo - vitórias por 1 a 0 sobre Peru e o próprio Equador, no primeiro turno, e 4 a 0 sobre os peruanos, no segundo.

Destacou-se na primeira linha o zagueiro Alexsandro Ribeiro, do Lille, convocado pela primeira vez para defender a camisa amarela. O defensor de 25 anos, que passou pela base do Flamengo, mas se profissionalizou em Portugal, justificou a escolha do treinador italiano, uma surpresa para muitos.

Trazer de volta Casemiro, jogador de sua confiança em razão dos tempos vitoriosos de Real Madrid, foi outra opção de Ancelotti que se mostrou acertada. O volante de 33 anos, hoje jogador do Manchester United, deu a consistência necessária ao meio de campo. O problema é que o setor funcionou apenas até o segundo terço do campo.

Assim como foi com Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior, faltou criatividade ao time, sintoma da escassez de meio-campistas engenhosos atravessada pelo País. Não à toa, a maioria dos nomes que exercem a função com qualidade no campeonato nacional é estrangeira, a exemplo de Arrascaeta, Jhon Arias e Rodrigo Garro.

No ataque, foi mérito de Ancelotti ter a coragem de lançar Estêvão entre os 11 iniciais e dar ao garoto a primeira oportunidade como titular pela seleção. Mesmo que a joia palmeirense tenha feito um jogo abaixo e perdido muitas bolas, foi uma decisão importante para que ele ganhe experiência.

Além disso, o setor ofensivo não funcionou como conjunto. Vinícius Júnior teve seus lampejos, porém ainda não houve o resgaste esperado pela parceria com seu técnico de Real Madrid.

Não é justo trazer à discussão apenas responsabilizações individuais, mas é certo que Richarlison tem de melhorar para justificar seu retorno a seleção. O atacante do Tottenham foi quem mais comprometeu as investidas brasileiras no campo defesa adversária.

Não foram, contudo, apenas as falhas técnicas que impediram o Brasil de fazer gols em Guyaquil. Do outro lado, estava a defesa menos vazada das Eliminatórias. O Equador sofreu apenas cinco gols nas 15 partidas disputadas até aqui e dispõe de uma zaga que é protagonista no futebol europeu. Willian Pacho forma dupla com Marquinhos no PSG campeão da Champions League e Hincapié é um dos pilares do trio defensivo de Xabi Alonso no Bayer Leverkusen.

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