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Esportes

Não vamos correr feito malucos, diz Guga sobre volta do esporte na pandemia


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Imagem ilustrativa da imagem Não vamos correr feito malucos, diz Guga sobre volta do esporte na pandemia
O ex-tenista brasileiro Guga |  Foto: Reprodução/ Instagram @gugakuerten

No momento em que o mundo do esporte está paralisado pela pandemia da Covid-19 e busca maneiras de retomar a rotina de treinamentos e competições, o ex-tenista brasileiro Gustavo Kuerten, 43, afirma que a área não deve ser tratada como prioridade e precisa esperar o momento certo para readquirir seu espaço com segurança.

"Esporte é uma paixão eterna, que inspira, incentiva, mas tenho certeza de que é parte da vida. Tem uma outra esfera que extrapola e é bem mais importante. Então é esperar para voltar no momento certo. Temos que aguardar, não vamos ter pressa e sair correndo feito malucos. Vamos ver o que é o principal objetivo atual e lutar com todas as forças para isso", disse ele durante live promovida pela Folha de S. Paulo no Instagram na terça-feira (24).

Na transmissão ao vivo, o tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo afirmou que espera o retorno do tênis a passos lentos, até pela característica do esporte, em que centenas de atletas precisam viajar semanalmente para diferentes países.

Guga, que mora em Florianópolis, aproveita a quarentena para passar mais tempo com a esposa e os dois filhos. Também toca violão e nas últimas semanas assistiu a algumas das reprises de seus jogos históricos transmitidos por SporTV e BandSports.

"O pessoal chegava a me mandar mensagem nervoso: 'caramba, achei que fosse perder essa', mesmo já sabendo do resultado. A pessoa se coloca vivenciando aquele momento. É uma iniciativa especial, a família assistiu a alguns e eu parei para ver momentos que tinham passado despercebidos", contou.

Entre os jogos que fez questão de analisar, Guga destacou a semifinal da Masters Cup de Lisboa, em 2000, quando bateu o americano Pete Sampras. Na decisão, derrotou outra lenda americana, Andre Agassi, e assumiu a liderança do ranking pela primeira vez (ao todo, ele foi o número por 43 semanas).

"Sampras era o cara mais impossível, um jogador quase insuperável. No meu coração, a lembrança do jogo estava presente, mas fiquei bastante atento aos movimentos que fazem a diferença, o centímetro que decide o jogo, alguns break points que salvei quase milagrosamente. O enredo do Masters de Lisboa é escrito com drama do início ao fim", relembrou.

O brasileiro elogiou propostas que estão em debate entre os tenistas atualmente, como a criação de um fundo de ao menos US$ 6 milhões destinados a atletas com rankings abaixo de 250, para incentivá-los a não abandonar o esporte, e a fusão entre as entidades que comandam o tênis masculino (ATP) e feminino (WTA).

"Agora não tem mais como fugir disso [criação do fundo]. Quando se dedica grande parte da fatia do bolo para a turma dos 10, 15 melhores, o resto fica comendo saibro ou grama e sobrevivendo do jeito que dá. Só tem tanto dinheiro por causa dos melhores, mas também [o esporte] só existe porque tem mais gente. A balança envergou demais, e agora é o momento propício para pensar nessa situação"

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