X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Copa 2022

Torcida brasileira leva feijoada, churrasco e samba para esquenta no Catar

Depois da festa os torcedores pretendem ir em grupo para o estádio, a cerca de quatro quilômetros de distância


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Torcida brasileira leva feijoada, churrasco e samba para esquenta no Catar
Depois da festa os torcedores pretendem ir em grupo para o estádio, a cerca de quatro quilômetros de distância |  Foto: Reprodução/instagram/@torcidacanarinho

Para manter a animação até a estreia da seleção brasileira, nesta quinta-feira (24), contra Sérvia, a torcida no Catar partiu para a tríade feijoada, churrasco e roda de samba. Tudo a poucos metros da praia.

Ela, a cerveja, acompanhou a feijoada, que não tinha carne de porco. O esquenta no Lazaros Beach Lounge, espaço no luxuoso Waterfront Hotel Apartments, em Lusail, na capital Doha.

A escolha do local foi estratégica. Depois da festa os organizadores pretendem ir em bando para o estádio, a cerca de quatro quilômetros de distância.

Para atrair público, foram oferecidos bonés e camisetas para os cem primeiros, além de descontos na conta e na corrida do Uber até o local.

O funcionário público Leandro Molina, 28, saiu do Brasil sem saber que encontraria esse cenário no Catar.

"Eu estou quase chorando de alegria. Achei que não ia ter nada e tem tudo o que a gente gosta", diz.

A expectativa para a Copa é grande. Para ele, nenhuma seleção está a altura da brasileira. "Tem que jogar sério, sem salto alto. Se jogar, a gente é muito favorito."

Desde o início havia samba, mas às 16h (horário local) começou a música ao vivo. O público garantia o seu copo de cerveja em meio a bandeiras do Brasil, grama sintética no chão e um Zeca Pagodinho de papelão em tamanho quase real.

Era tanta gente que, três horas após o início do evento, a fila do caixa se estendia pela praia. Uma cerveja long neck custava 45 riais do Catar (R$ 65), e o prato feito de feijoada, 115 (R$ 167).

Alguns desafiavam as regras do país, que orientam evitar ombros à mostra e roupas acima dos joelhos, e arriscaram sunga e biquíni. Para muitos o tênis deu lugar ao chinelo de dedo. Difícil era manter o tênis no pé com a temperatura próxima aos 35ºC.

Quem para a praia tinha ao alcance dos olhos o famoso Hotel Lusail Katara, conhecido pelas pontas com formato de chifres. Na areia, as mesas eram ocupadas por integrantes da torcida, entre brasileiros e gente de outras nacionalidades.

O aposentado Wagner Roberto Pereira Borges, 64, aproveitava o esquenta. Para ele, o jogo desta noite (horário local) será o mais difícil da fase de grupos para o Brasil, embora acredite na vitória.

A seleção tenta driblar a zebra que já pegou a Argentina, derrotada de virada por 2 a 1 pela Arábia Saudita, e a Alemanha, que perdeu também de 2 a 1, para o Japão.

Borges acredita que a equipe aprendeu a lição e ser a última favorita a estrear ajudou.

"Isso é uma vantagem para nós, principalmente porque o brasileiro sofre muito com o emocional, então ele tem que entrar muito focado, bem equilibrado emocionalmente para fazer um bom jogo e trazer uma grande vitória para o nosso país."

Para o técnico Tite, a inesperada vitória dos sauditas sobre a seleção de Messi serve "como análise e reflexão". Para manter a concentração dos atletas e não permitir que fatores externos abalem o lado emocional, o comandante optou por manter os treinos fechados.

Grande nome da seleção, Neymar não era unanimidade entre os torcedores.

O advogado Fernando Xavier, 27, não é fã do atacante do Paris Saint-German, mas diz que o jogador é uma peça importante, embora não considere a seleção dependente dele.

"O que importa de fato é o Neymar fazer gol e a gente sair com o hexa", diz. "Ele é um craque dentro de campo e vai fazer a diferença para o Brasil hoje, se Deus quiser."

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: