Como funcionam as transmissões da Fórmula 1 mundo afora?
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A Fórmula 1 volta para a tela da TV Globo em 2026, ao deixar a Band. A mudança também reduz o número de corridas transmitidas em TV aberta, caindo para 15 GPs. Mesmo com a redução, o Brasil continua como um dos países com mais transmissões da modalidade no sinal aberto de televisão.
Além das 15 corridas abertas, o SporTV transmitirá os treinos livres e o qualificatório, assim como as corridas sprints. A Band vai encerrar a parceria, nesta temporada, transmitindo todas as corridas na TV aberta, e outras as etapas dos GPs no canal fechado BandSports.
Apenas três países terão mais transmissões de corridas em TV aberta que o Brasil. Luxemburgo (pela RTL Zwee), Hungria (pela M4 Sport) e Romênia (pela Antena) contam com exibição gratuita de todas as provas da temporada.

Depois do Brasil, vem a Áustria. As emissoras ServusTV (fechada) e ORF (pública) têm um acordo para que cada uma transmita 12 corridas, em alternância.
O quarto lugar de mais transmissões é ocupado pela Alemanha, com sete corridas na RTL. As provas transmitidas em sinal aberto são dos GPs da China, de Emília-Romagna, da Espanha, do Canadá, da Bélgica, da Holanda e de Las Vegas.
Todos as corridas sprints e treinos classificatórios também estão na RTL. A Sky Sports alemã tem direito a transmitir todos os GPs na íntegra, incluindo treinos livres, sprints e sessões de qualificação.
Países com mais transmissões de Fórmula 1 em TV aberta
- Luxemburgo, Hungria e Romênia: todos as corridas
- Brasil: todas em 2025 e 15 a partir de 2026
- Áustria: 12 corridas
- Alemanha: 7 corridas (China, Emilia-Romagna, Espanha, Canadá, Bélgica, Holanda e Las Vegas)
- EUA: 5 GPs (Canadá, Miami, México, EUA e Mônaco)
- Itália: 2 corridas (Emilia-Romagna e Monza)
- México: apenas o GP local
- Reino Unido: apenas o GP local
- Espanha: apenas o GP local
- Austrália: apenas o GP local
Estados Unidos ‘ignora’ Austin e vive disputa pelos direitos de transmissão
Os Estados Unidos têm três GPs no calendário atual da Fórmula 1. Entre Miami, Austin e Las Vegas, apenas os dois primeiros são exibidos na TV aberta, pela ABC, assim como os GPs do Canadá, do México e de Mônaco – somando cinco.
A ESPN é responsável por toda a transmissão em TV fechada, mas isso pode mudar. Conforme o Financial Times, a Apple tem interesse na compra dos direitos após o sucesso do filme F1, que teve coprodução da empresa.
A estratégia iria no sentido de expandir o investimento da Apple em conteúdo original e eventos ao vivo, impulsionando o streaming Apple TV+.
GPs locais são prioridade no restante do mundo
A Itália, representada no calendário por Ímola e Monza, transmite ambos na TV8, com sinal aberto. Os demais GPs ficam com a Sky Sports italiana.
Assim como nos Estados Unidos, a ESPN tem todos os GPs nos países da América Latina. As exceções são Brasil, Argentina e México.
Fora o Brasil, com a Globo, Argentina e México têm transmissões via Fox Sports. O país norte-americano transmite o GP local em sinal aberto no Canal 5.
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A estratégia é semelhante ao Reino Unido, que tem todos os GPs com a Sky Sports, mas exibe em sinal aberto as etapas de Silverstone, no Channel 4. No país britânico, o sinal da F1TV, streaming próprio da modalidade, é bloqueado.
A Sky Sports do Reino Unido também reproduz o sinal na Austrália. Apenas o GP disputado em Melbourne tem transmissão aberto por lá, pelo canal 10.
Os ibéricos Espanha e Portugal têm exclusividade de transmissão da DAZN via streaming. A exceção é o GP espanhol, exibido na Telecinco, emissora aberta da Espanha.
A França, cuja única representação no calendário é o GP no principado de Mônaco, não tem transmissão aberta para a Fórmula 1. As corridas são exibidas no Canal+, enquanto as demais etapas de cada data ficam no Canal+ Sports. Os dois são fechados.
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