Com Ronaldo, Conmebol cria força-tarefa contra o racismo
Grupo foi formado e consolidado após uma reunião na sede da entidade, em Luque, no Paraguai
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A Conmebol anunciou ontem a criação de uma força-tarefa contra o racismo, a discriminação e a violência no futebol sul-americano, encabeçada pelo ex-jogador da Seleção Brasileira, Ronaldo, pela antiga secretária geral da Fifa, a senegalesa Fatma Samoura, e pelo presidente da FIFPro, o argentino Sergio Marchi.
O grupo foi formado e consolidado após uma reunião na sede da entidade, em Luque, no Paraguai.
A equipe será expandida no futuro com outros nomes do continente, aliados a especialistas jurídicos, com o objetivo de, futuramente, implementar estratégias para erradicar o racismo e outras formas de preconceito no futebol local. A criação dessa força-tarefa acontece na esteira de eventos que colocaram esse tipo de crime em evidência, sendo o mais marcante os xingamentos a Luighi, do Palmeiras, em uma partida da Libertadores Sub-20 contra o Cerro Porteño.
O clube alviverde, inclusive, é um dos mais engajados na busca de punições mais severas em casos da agressão, através de sua presidente, Leila Pereira. Entre ações da dirigente, estão pedidos de exclusão do time paraguaio de competições sul-americanas, boicote ao sorteio da fase de grupos da Libertadores e até uma sugestão de filiação das equipes brasileiras à Concacaf, a confederação norte-americana.
O Palmeiras chegou a citar a Conmebol como “conivente” em casos de racismo, por conta das penalidades as quais considerou brandas após o caso com Luighi, e enviou uma carta à Fifa pedindo ações mais rigorosas.
Em nota publicada em seu site oficial, a qual confirma também a participação de Ronaldo, que desistiu de concorrer à presidência da CBF, no programa, a confederação afirmou aplicar as punições “mais severas estabelecidas em nível internacional, em alinhamento com a Fifa”.
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