X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Capixaba com bagagem de sobra para ajudar o Vitória na Série D


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Capixaba com bagagem de sobra para ajudar o Vitória na Série D
|  Foto: Vitor Nicchio/Vitória FC

Ele conquistou a Tríplice Coroa com o Cruzeiro, no mágico ano de 2003 para o clube celeste, que ficou com os títulos do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão. Jogou na Juventus, com craques italianos como Buffon, Del Piero e Fabio Cannavaro. Conquistou títulos em Portugal, foi convocado por Dunga para a Seleção Brasileira e também já defendeu o Palmeiras.

Aos 35 anos, com bagagem e experiência de sobra, o capixaba Gladstone voltou a vestir azul e vai jogar pela primeira vez no Estado, defendendo o Vitória na Série D do Brasileiro. E ele pensa que, nesse momento em que está mais próximo do fim de uma carreira vitoriosa, seria especial contribuir para o futebol capixaba a conquistar o tão sonhado acesso à Série C.

Anunciado no último dia 19, o zagueiro é o principal reforço do clube de Bento Ferreira para a Série D do Brasileiro. O time alvianil segue em preparação para estrear no próximo dia 19, contra o Goianésia/GO, fora de casa.

“Esse é o meu objetivo, fazer o futebol capixaba subir de divisão. Quando recebi o convite, meu pensamento foi esse, de que com minha vinda, com o nome que consegui fazer no futebol, eu conseguisse trazer um pouco de holofotes para cá, corroborando com esse processo. E espero que esse processo dê certo, porque vai ser bom para todos”, conta o jogador, que é natural de Vila Velha e foi para a base do Cruzeiro com 11 anos.

Grande parte dessa experiência ele começou a adquirir no início da carreira, no Cruzeiro de 2003, do técnico Vanderlei Luxemburgo, e na Juventus, da Itália, no final de 2005 e início de 2006, onde foi treinado por Fabio Capello. Depois, no decorrer da carreira, no Sporting, campeão da Taça de Portugal e da Supertaça de Portugal, de 2007-2008, e no Palmeiras, quarto colocado do Brasileirão 2008.

Imagem ilustrativa da imagem Capixaba com bagagem de sobra para ajudar o Vitória na Série D
|  Foto: Divulgação

“Com 18 anos, conquistar esses títulos com o Cruzeiro, aprendi como é ser vencedor. Alex, Aristizábal, Deivid, Edu Dracena, Cris, Maldonado... Esses caras me ensinaram muito, seja sobre posicionamento tático ou comportamento. Eu observava sempre os mais experientes”, lembra.

Agora, é a vez de passar o que aprendeu.

“Estou muito feliz por estar voltando para casa. A gente traz uma bagagem e deixei claro que quero ajudar onde for preciso, trazendo alguma coisa que possa contribuir para os jogadores, para os mais jovens e para o clube”, conclui.

Além de Gladstone, o time, comandado por Rodrigo Fonseca, também se reforçou com o zagueiro Fernando Zanon, o meia João Denoni, e os atacantes Erick Rocha e Anderson Magrão. O time alvianil está no Grupo 5, que também tem Águia Negra/MS, Aparecidense/GO, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Operário/MT e União/MT.

Real Noroeste

Outro representante capixaba na Série D, o Real Noroeste estreia antes do Vitória, pois disputa a fase preliminar, contra o Aquidauanense/MS já no próximo domingo, às 15h, em Águia Branca. O jogo de volta acontece no próximo dia 13, fora de casa. Quem levar a melhor nos duelos também vai compor o Grupo 5.

“Vai jogar quem estiver melhor”

Imagem ilustrativa da imagem Capixaba com bagagem de sobra para ajudar o Vitória na Série D
|  Foto: Vitor Nicchio/Vitória FC

A TRIBUNA – Você teve rápida passagem pela Juventus e jogou com craques que em 2006 foram campeões pela Itália, como Buffon, Del Piero, Fabio Cannavaro e Camoranesi. Como foi essa vivência?

GLADSTONE – Na Itália foi a continuação da aprendizagem que tive com a geração da Tríplice Coroa do Cruzeiro. Cheguei lá no final de 2005. Entrei em apenas um jogo pela Juventus, no lugar do Cannavaro. Mas foi muito bom. Vi o profissionalismo do futebol europeu. Sem falar dentro de campo... Aprendi bastante sobre posicionamento do zagueiro, cobertura, balanço da ‘linha de quatro’, tudo isso. a Itália sempre foi um berço de defesas boas. Foi uma escola sensacional.

Como é para você hoje ver o Cruzeiro na segunda divisão?

Fico muito chateado. Por ter sido nascido e criado ali, tenho um carinho enorme pelo clube e amizades com funcionários de lá. Não só eu, mas acho que o Brasil inteiro não

Além da Itália, onde também jogou pelo Verona, você teve outras duas experiências internacionais em Portugal, pelo Sporting e pelo Gil Vicente, e na Romênia, pelo Vaslui. Como foi nesses países?

Em Portugal foi muito bom, joguei, consegui comprar uma casinha boa, me estabilizar. Na Romênia foi difícil, um pais totalmente diferente, como clima e alimentação, e fiquei muito tempo lá (três anos).

Como analisa sua passagem no Palmeiras, em 2008?

Peguei um clube com uma briga política muito grande. Começou bem, daqui a pouco entrou em uma fase ruim e acentuou ainda mais a briga política. Infelizmente não conseguimos fazer o ano que a gente esperava, porque tinha time para ser campeão.

Na sua época, tinha muito zagueiro bom..Lúcio, Juan, Alex, Luisão, Cris...Mas você foi convocado pelo Dunga em 2006 e 2007...

Sim, tinha uma briga muito boa. Como estava bem no Sporting e tinha idade olímpica, Dunga me chamou duas vezes para ser observado porque tinha as Olimpíadas de Pequim no ano seguinte. Mas acabou que, infelizmente, não fui.

Quais os melhores técnicos com quem você trabalhou?

Luxemburgo, Fabio Capello, Paulo Autuori e Oswaldo de Oliveira.

No Vitória, você volta a trabalhar com Rodrigo Fonseca, que foi seu técnico no Botafogo/SP (em 2017). Foi um dos motivos para aceitar o convite? Como é trabalhar com ele?

Sim, a gente tem preferência de trabalhar com quem conhece. Mas sei que com ele não tem essa de amizade. Vai jogar quem estiver melhor. Vou trabalhar esperar a oportunidade.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: