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Qualidade do ar

Estudos científicos contribuem para avanços

O acentuado crescimento populacional da Grande Vitória


Imagem ilustrativa da imagem Estudos científicos contribuem para avanços
Avenida beira-mar, em Vitória: tecnologias e estudos científicos em universidades têm ajudado a entender como tornar o ar mais puro, reduzir a poluição atmosférica e, assim, cuidar da saúde |  Foto: kadidja Fernandes/AT

A busca por soluções que tragam melhorias na qualidade do ar conta com a participação de cientistas e pesquisadores que, com metodologias e equipamentos cada vez mais sofisticados, investigam os materiais presentes na atmosfera, suas possíveis fontes e consequências

O acentuado crescimento populacional da Grande Vitória, a partir dos anos 1990, que elevou as atividades econômicas e o tráfego de veículos, trouxe preocupações sobre a qualidade do ar da região, que estimularam pesquisadores de diferentes áreas a produzir estudos sobre o tema.

O método científico e a tecnologia contribuem, por meio de pesquisas, para ampliar a compreensão sobre o assunto e gerar dados comprovados que permitam ao poder público e às potenciais fontes de emissão criarem ações eficientes para melhorarem continuamente o ar.

Os textos a seguir abordam dois estudos sobre essa questão. Um deles analisa as relações entre a poluição do ar e os sintomas da asma em crianças e adolescentes da capital. O outro inova ao usar um método de alta precisão para determinar quais elementos estão presentes no ar da região e também identificar a origem deles.

Tecnologia a serviço da saúde do capixaba

Imagem ilustrativa da imagem Estudos científicos contribuem para avanços
Jovem ao ar livre: estudo promete mostrar materiais que compõem o ar |  Foto: OlekSandr/ Pexels

Conduzido pelo Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, o estudo “Determinação da contribuição das fontes na poeira sedimentada utilizando diferentes técnicas analíticas e o modelo receptor de Balanço de Massa Químico”, tem como objetivo identificar as principais fontes que podem contribuir na poeira sedimentada encontrada na Grande Vitória.

Seu diferencial em relação às pesquisas já realizadas é que utiliza tecnologias avançadas, entre as quais se destaca a espectroscopia Mössbauer, que garante uma maior precisão na identificação dos materiais que possuem ferro.

Por isso, permite diferenciar os materiais com ferro que vêm de atividades industriais daqueles que têm origem em fontes naturais, como o solo.

“Com a Mössbauer, conseguimos distinguir, por exemplo, o ferro que vem de ressuspensão do solo de outro que foi gerado em atividade industrial”, ressalta o orientador desse estudo, doutor José Domingos Ardisson, titular III da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que atua há 25 anos como pesquisador no CDTN.

Além de preciso, esse estudo tem alta complexidade e abrangência. Na sua primeira fase, realiza análises de material supergrosseiro, com granulometria acima de 10 micrometros, chamado popularmente de pó preto, que não é inalável por seres humanos e animais.

Mas, na segunda fase, que já está em andamento, estuda materiais inaláveis, com granulometria abaixo de 10 micrometros, chegando a 2,5 micrometros.

“Essa pesquisa vai gerar dados de alta confiabilidade e mais precisos para que a sociedade capixaba pense em avanços focados na melhoria da gestão da qualidade do ar e, por consequência, na saúde das pessoas. Vamos ter mais e melhores informações sobre os materiais que realmente respiramos”, observa o professor Rogério Silveira de Queiroz, que integra a equipe de pesquisadores desse estudo.

Com mais de 30 anos de experiência em pesquisas nessa área, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e em outras instituições, é um dos pioneiros sobre a qualidade do ar da Grande Vitória, tendo desenvolvido projetos desde o início dos anos 2000.

“As primeiras análises já apontam a necessidade de dar maior atenção ao tráfego de veículos como fator de poluição”, destaca.

O estudo promete trazer resultados da caracterização dos materiais que compõem o ar da Grande Vitória ao longo do período em que foram feitas as coletas, de 2018 a 2023, mensurados pela mesma tecnologia e com resultados robustos, gerados em uma metodologia checada por diversos pesquisadores. A previsão de conclusão do estudo é até o final deste ano, quando poderá ser divulgado em sua íntegra.

SAIBA MAIS

Estudos

Desde o início dos anos 2000, já foram realizadas centenas de estudos técnico-científicos sobre a qualidade do ar da Grande Vitória. Todas essas pesquisas são relevantes, pois trazem dados que permitem uma evolução contínua das ações empreendidas para melhorar a qualidade de vida da população.

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