“Ter humildade sempre é fundamental”, afirma Janine Salles
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“Atriz e amo fazer doces!” Dessa forma, a atriz Janine Salles, 36 anos, se apresenta no seu perfil do Instagram. Ah! Na rede social, o currículo profissional vem depois de “Filha de Deus e mãe da Maria Julia”.
A bela morena de curvas conquistadas com muita musculação e muay thai descobriu a atuação acompanhando o irmão até os sets de filmagens. Segundo ela, “por trás das câmeras”.
Hoje, Janine coleciona papéis na TV e no cinema e ainda garante que é só o começo de um longo aprendizado.

“Ter humildade sempre é fundamental, saber que sempre temos que melhorar. Tento tirar proveito da oportunidade de aprender com quem tem mais experiência do que eu. Acredito que atitudes como essa nos fazem evoluir”, afirma.
Atualmente, a atriz está no ar em reprises de três novelas: em “Fina Estampa”, como a Jaquelaine; em “Flor do Caribe”, como a dançarina Lúcia; e em “Êta Mundo Bom!”, como a fogosa Janete.
Mas Janine não brilha só na TV não! Durante a quarentena, ela revelou seu lado confeiteira e vem arrancando aplausos.
“Sempre tive o dom de fazer doces. Meus amigos, quando tinham algum aniversário, recorriam a mim. Estava filmando uma série, no início do ano, quando começou a quarentena. Tudo parou, inclusive o meio artístico.
Foi quando um amigo me deu a dica de começar a vender meus bolos. Minha grande paixão é atuar, mas amo a confeitaria. Quem sabe, no futuro, não abro uma confeitaria?”, diz.
“Encaro a luta como uma terapia”
AT2 Quando percebeu sua vocação pelas artes cênicas?
Janine Salles Meu irmão, que é mais velho, sempre trabalhou no meio artístico: por trás das câmeras. E, às vezes, me levava ao trabalho dele. Para mim, aquilo era como ir a um parque de diversões. Eu ficava encantada! Meu coração batia acelerado...
Foi quando percebi que havia um sentimento especial pela atuação. Então, resolvi começar a fazer cursos. Pronto! Tive a certeza que era o que eu queria.
Também tem outras habilidades?
Ah... Amo fazer doces! É outra paixão que, para mim, também está ligada à arte: o mundo da confeitaria.
Saindo do mundo das delícias e voltando para a atuação, qual foi a personagem que mais marcou sua carreira?
Foi no longa “Diminuta” (2015). de Bruno Saglia. Nesse filme, interpretei uma cantora de jazz. Foi um grande desafio, além das filmagens terem sido na Itália, região de Vêneto.
Como surgiu a oportunidade de fazer parte do elenco desse filme? Gravar na Itália não deve ter sido um sacrifício.
Amo a Itália! É um país romântico, charmoso, que respira arte. Por isso tudo, rodar o filme lá foi mais que maravilhoso!
Esse é meu terceiro trabalho com o diretor Bruno Saglia. Já tinha feito um longa e um curta-metragem com ele.
Disse ter sido um desafio interpretar uma cantora de jazz. Você se preparou com aulas de canto?
Sim, apesar da voz da minha personagem ser da cantora Jesuton. Mas, mesmo assim, tive que aprofundar nesse universo da música com aulas de canto e de expressão corporal.
Como foi fazer parte de um elenco com nomes como Reynaldo Gianecchini, Débora Evelyn e Carlos Vereza?
Contracenei com o Gianecchini, que é maravilhoso como parceiro de cena. Ele me deixou muito à vontade. Estar num filme com esses atores de peso me deixou lisonjeada e, é claro, serviu como aprendizado.
Na TV aberta, está no ar em “Fina Estampa”, “Flor do Caribe” e “Êta Mundo Bom!”. Na paga, no Now, participa do filme “EAS - Esquadrão Antissequestro”, de Marcus Dartagnan, ao lado de Murilo Rosa, Humberto Martins e Carol Castro. Fala um pouco sobre a Bárbara?
Ela é uma policial que tem um romance com o personagem do Murilo Rosa (Rafael Borges).
Foi uma personagem muito marcante. Tive que fazer aulas de tiro, de luta, isso sem contar as inúmeras conversas que tive com profissionais do meio policial.
Aos 36 anos, é mãe da pequena Maria Julia, de 6. O que a maternidade representa para você?
Tudo! (risos) Sempre está em primeiro lugar na minha vida. Estamos sempre juntas.
E como cuida da beleza e do bem-estar?
Há muitos anos, sou adepta da musculação. Gosto de malhar. Para mim, é uma terapia. Procuro estar em paz sempre. Acho que o interior reflete muito no exterior. Ser feliz e leve é fundamental para a beleza.
Também pratica muay thai. Como entrou nessa?
Foi no laboratório para o filme “EAS”! Me apaixonei pela modalidade e pratico até hoje. Além de me ajudar na manutenção do meu peso, de “secar”, eu encaro a luta como uma terapia.
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