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Entretenimento

“Se o amor faz sofrer, não vale mais a pena”, diz atriz Natália Curvelo


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Se tem uma coisa que a receita não varia muito, ou nada, é a de como amar. Para a atriz Natália Curvelo, 28 anos, “amor é querer o bem”. Mas a santista enfatiza: “A partir do momento que faz sofrer ou faz mal, não vale mais a pena”.

A gata solteira que desfila seu par de olhos verdes pelo Rio de Janeiro, sua nova morada, faz parte do elenco de “Amélio, o Homem de Verdade”, em exibição no canal Prime Box Brazil.

Na série, ela interpreta a interesseira e oferecida Marcella. Com a experiência, já dá para revelar o elixir contra pessoas com esse tipo de perfil? “É não se importar. É seguir seu caminho, seus princípios e se manter firme. Se a pessoa quer ser desse jeito, você não tem nada com isso. Siga com a consciência tranquila, que essa é a maneira para as coisas darem certo”, aconselha, em entrevista ao AT2.

Já que a dica é olhar para a frente e seguir, a atriz, que também é formada em Jornalismo, gosta mesmo é do romantismo das canções sertanejas, ama postar fotos com legendas contendo frases de efeito. Se curte fazer a linha reflexiva-apaixonada? “Ah... não sempre! Mas gosto bastante de poesia e de Jorge e Mateus. (Risos)”.

Imagem ilustrativa da imagem “Se o amor faz sofrer, não vale mais a pena”, diz atriz Natália Curvelo
Natália Curvelo: É muito difícil me ver realmente brava com alguma coisa ou reclamando”. |  Foto: Divulgação/ Thiago Patrial

E se revela mais ainda: “Eu sou uma pessoa muito otimista e tento passar um pouco disso para os outros: o jeito que eu vejo e levo a vida. É muito difícil me ver realmente brava com alguma coisa ou reclamando. É só ter um pouquinho de empatia para perceber que tem muita gente que passa por muitas coisas difíceis”.

Agora, quando o assunto é encontrar algo para se divertir durante os dias de isolamento social, as dublagens no TikTok têm sido um verdadeiro parque para ela.

“Eu não fazia ideia como usava o aplicativo, até começar a quarentena. Aí, baixei para me distrair e acabei me encontrando nas dublagens. Acho que sai muita coisa legal dali, porque você pode exercitar sua criatividade também”, conta a atriz, que interpretou a vilã Anastasia na novela “Orgulho e Paixão”.

O QUE ELA DIZ 

Malvada

Natália Curvelo foi a maldosa Anastasia na novela “Orgulho e Paixão” (2018). Na trama, a personagem fazia de tudo para separar o casal Rômulo (Marcos Pitombo) e Cecília (Anajú Dorigon).

“Foi uma experiência incrível! Não esperava, e foi maravilhoso fazer parte desse projeto. Eu aprendi demais com todo mundo ali, porque todos tinham muito mais experiência profissional do que eu. Às vezes, eu ficava no meu cantinho, olhando e vendo como tudo acontecia”, conta a atriz ao AT2.

Mocinha ou vilã?

E o que curte mais: mocinhas ou vilãs? “Ai... É bem difícil falar isso. Acho que ambas têm seu charme e seus desafios. Eu sou uma pessoa mais tranquila, então fazer mocinhas é mais próximo de mim, porque é uma atmosfera mais serena. Mas vilã é sempre emocionante e um desafio! É muito bom poder fazer coisas bem diferentes e, ao mesmo tempo, ter que humanizá-la. Aliás, o personagem não deve ser rotulado como uma coisa só, porque as pessoas, na vida, não são assim. Todo mundo tem vários lados”, ressalta Natália.

Sonho

“Nossa, eu admiro tantos atores e quero tanto poder contracenar com eles! Mas, se eu tiver que falar um, acho que a Fernanda Montenegro. Não tem igual!”, salienta Natália, ao comentar sobre o sonho de atuar com feras de teatro, TV e cinema.

Personagem

No ar com a série “Amélio, o Homem de Verdade”, no canal Prime Box Brazil, a atriz vive a Marcella. Em entrevista ao AT2, ela contou como foi sua preparação para a personagem.

“Peguei diversas referências no cinema e nas novelas. Ensaiamos muito, fomos construindo a personagem e descobrindo as coisas juntos”, diz.

Esforço coletivo

“Acredito que somos capazes de minimizar as diferenças existentes com o esforço de todos, se conscientizando da realidade que vivemos e nos unindo. Não cada um vivendo na sua bolha. Acho que a originalidade é capaz de nos aproximar e buscar uma maneira de solucionar nossos problemas”, afirma a artista.
 

“Você deve tentar, para não se arrepender depois”

AT2 Natural de Santos (SP), como foi ir para o Rio de Janeiro e engrenar na carreira artística? Quais foram as maiores dificuldades?

Natália Curvelo Eu sabia que eu precisava correr atrás do que eu realmente queria, então, quando resolvi que ia para o Rio, estava decidida.

Minha família primeiro achou que eu estava doida! (Risos) Mas depois entenderam. No começo, eu praticamente ficava indo e voltando toda semana para Santos. Tinha aula de Interpretação às 9h segunda, então, para chegar a tempo, saía às 3h de Santos e ia direto para a faculdade. No Rio, não conhecia ninguém, nunca tinha morado sozinha e não queria ficar dependendo tanto dos meus pais.

Claro que não foi fácil. Era muita novidade junta. Eu nunca tinha ido a um hospital sozinha, por exemplo, mas não me arrependo. Eu cresci demais.

Que conselhos você daria para quem quer dar um impulso em sua carreira, mas tem medo de começar?

Vá seguir seu sonho. Se é o que você mais quer da sua vida e não consegue ficar sem, vá atrás. Eu simplesmente não consigo viver sem a arte, é mais forte do que eu.

Na verdade, acho que, para qualquer coisa que queira muito, você deve tentar, para não se arrepender depois. O tempo vai passar do mesmo jeito e cabe a você saber o que vai fazer.

Está gravando o filme “Tração”. Como tem feito?

As gravações atrasaram para começar por conta da pandemia. Mas, depois que saíram os protocolos de segurança, fomos nos ajustando e estudando como viabilizar para poder rodar.

A gente segue à risca todas as orientações e temos espaços grandes entre as diárias, justamente para poder preparar tudo muito bem.

Como é a sua personagem?

É uma garota que quer se dar bem, topa qualquer coisa. Para isso, fica ao lado do DiMello (Nelson Freitas) para executar as ordens e as maldades dele. Ao mesmo tempo, ela vai tendo uma percepção diferente do que é ser uma família e vai se encantando, o que faz com que repense seus conceitos.

Sempre gostei de corrida, mas não era familiarizada com motociclismo. Fiquei feliz em poder conhecer de perto como tudo funciona e admiro ainda mais esse universo.

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