Gil Coelho: “Relacionamento com humor vale a pena”
Romântico e solteiro, o ator Gil Coelho diz que opta pelo bom humor na hora da conquista e de ser conquistado e também em seu dia a dia
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Quando se trata de amar e ser amado, o ator Gil Coelho, de 34 anos, é um romântico assumido, que adora surpreender sua paixão! Gosta de dar rosas, chocolate e até se arriscar a cozinhar novos pratos para agradar.
Mas o carioca, que está solteiro há oito meses, também preza pelo bom humor na hora da conquista e de ser conquistado.
“Humor é bom no dia a dia. Acredito que um relacionamento sempre leve e com humor vale a pena”, afirma o artista, em entrevista ao AT2.
Nas telinhas, ele vive um príncipe para lá de gente boa! Trata-se do alemão Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, um dos principais personagens de “Nos Tempos do Imperador” e que marca o seu retorno a Globo, após cinco anos envolvido em outras produções. Para compor o personagem, Gil teve aulas corporais, assim como de prosódia e etiqueta.

“Lembro que, na minha primeira cena de jantar, eu abaixei um pouco o pescoço para pegar a comida e a professora falou: 'não esquece que a comida que vai à boca do príncipe'. Todos riram!”, lembra.
Augusto é o pretendente que veio da Europa para disputar a mão da filha mais velha de Dom Pedro II (Selton Mello), Isabel (Giulia Gayoso). Mas é a irmã da princesa, Leopoldina (Bruna Griphao), quem se apaixona pelo jeito expansivo e provocador do personagem. E é correspondida, assim como aconteceu na vida real.
“Sempre que abro minhas redes sociais, vejo muita gente na internet que 'shippa' o casal com vídeos, fã- clubes e palavras carinhosas”, diz.
E, para este ano, Gil já faz planos. “Estou escrevendo coisas, quero muito ter um trabalho como roteirista”.
“Não teve jaca, mas teve um bolo”
AT2 - Depois de viver num período narrado na Bíblia, você viajou, literalmente, para o período da monarquia no Brasil. Como tem sido essa imersão em novelas de época e o retorno à TV Globo?
Gil Coelho - Me sinto honrado de participar da história do País, ainda mais sobre Dom Pedro II, que não temos muito acesso ao audiovisual nesse enredo. A volta à Globo é lembrar dos meus tempos de início de carreira, quando comecei na oficina de atores em 2008.
Às vezes, esquece que vive no Brasil de 2022?
Não tem como esquecer. Pelo contrário, estou sempre em busca para um país melhor.
Como foi a preparação para viver esse personagem, ainda mais em meio a uma pandemia? O que aprendeu como príncipe Augusto?
Comecei tentando entender a história do personagem, numa busca teórica. Depois, iniciei a prática, mas, desta vez, foi bem diferente porque fiz, na maioria do tempo, por ligação de vídeo. Depois que começamos nos estúdios Globo seguindo todos os protocolos.
A novela seguiu a história da vida real, quando Leopoldina e seu personagem se casaram. Como enxerga essa decisão? Chegou a pensar que a ficção mudaria o destino desses personagens ou sempre soube que a história real seria respeitada?
Já sabia desde o início sobre a história. A decisão dele é pelo amor, e sou uma pessoa que concorda e sou a favor do amor sempre em primeiro lugar.
Seu personagem chegou a ser deserdado e ficou pobre para se casar com Leopoldina. Qual foi a maior loucura que você já fez em nome do amor?
Ah, isso é segredo… (Risos)
Considera-se um cara romântico?
Sim. Sou bastante romântico. Sou um cara que adora surpreender. Nada como uma boa surpresa! Amo cozinhar e me arrisco em novas receitas.
Neste momento, está aberto a encontrar um novo amor?
Estou solteiro e feliz!
Um momento romântico de Augusto, seu atual personagem, com Leopoldina foi interrompido quando ele foi atingido por uma jaca. Tem alguma história engraçada relacionada a encontros amorosos?
(Gargalhadas) Nossa, adorei a pergunta! O que já aconteceu comigo é que uma vez estava pronto em casa para sair e tomei um bolo. Não teve jaca, mas teve um bolo! (Risos)
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