“Tenho conexão com os astros”, relata Giulia Be
Giulia Be, que acaba de lançar 1º álbum e fazer sua estreia como atriz, fala da sua ligação com a astrologia e a numerologia
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Nascida numa sexta-feira 13, a cantora Giulia Be, do hit “Menina Solta”, aprendeu desde cedo que a numerologia e a astrologia são ferramentas importantes para levar a vida.
“Na minha vida toda senti essa conexão com os astros. Gosto de fazer coisas da minha rotina em horários iguais, como 20h20, então isso circunda todo o meu cotidiano há muito tempo. Vejo o universo como meu cocriador, acredito muito na lei da atração, jogando coisas no universo que terão um retorno da forma que devem ser”, diz a carioca de 23 anos.
E foi através de toda a criatividade e do autoconhecimento possibilitados por esses campos que nasceu seu álbum de estreia, “Disco Voador”. “Desde o lançamento do 1º single, 'Lokko', todos tiveram alguma relação com a numerologia, a astronomia ou a astrologia”, conta. O carro-chefe do CD, por exemplo, chegou no dia do eclipse anular.
O projeto é composto por 13 faixas escritas, em sua maioria, ao lado do irmão, Danyel Marinho. “É um álbum para ser ouvido na ordem, apresentando uma história que se inicia acreditando no amor e termina com ainda mais fé, viajando por diferentes situações e momentos da minha intimidade”.
Indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Artista Revelação, ela está na melhor fase da carreira. Além do sucesso na música, Giulia estrelou o longa “Depois do Universo”, que ficou entre os 10 filmes mais vistos no mundo por mais de um mês na Netflix.
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“Estou vivendo um momento muito especial, realmente sinto que Deus e os astros têm alinhado cada vez mais o meu caminho, me proporcionando conquistas que tenho trabalhado muito para atingir”, revela a namorada do americano Conor Kennedy. O sobrinho-neto de John F. Kennedy, ex-presidente dos Estados Unidos, já teve um romance com a cantora Taylor Swift em 2012.
“Nem sempre é fácil achar alguém”
AT2 - Como surgiu o conceito do álbum “Disco Voador”?
Giulia Be - Foi um processo bem longo, durante mais de um ano, experimentando diferentes estilos, sonoridades e referências. Foi realmente uma viagem dentro do “disco voador”, entre diferentes universos que compõem toda a minha trajetória musical.
Com certeza o novo álbum do The Weeknd me influenciou bastante. Mas minhas influências foram diversas: Daft Punk e Dua Lipa, dos mais contemporâneos, e da música brasileira foram Gilberto Gil, Tim Maia, Gal Costa, Rita Lee e muitos outros que quis trazer como uma máquina do tempo, uma relação entre o passado, o presente e o retrofuturista.
Qual a importância que Gal Costa teve na sua relação com a música?
Durante meus estudos de referências para o álbum, me deparei com “Não Identificado”, faixa escrita por Caetano Veloso e eternizada na voz de Gal. Essa música me teletransportou para outro mundo, e tive certeza que essa era a mesma sensação que queria desencadear nas pessoas com meu álbum.
Como cantora, Gal sempre foi uma grande inspiração. Queria tê-la conhecido, abraçado, e agradecido pela inspiração pro meu “disco voador”. Mas tenho certeza que agora, assim como sua paixão, “ela brilhará na noite, no céu de uma cidade do interior, como um objeto não identificado”.
Acredita que existe vida fora do planeta Terra?
Em um universo tão extenso e com suas diferentes galáxias, astros e sistemas solares, não acredito que sejamos os únicos seres vivos. Essa também é a beleza do desconhecido, pensar que não estamos sozinhos neste universo e imaginar as diferentes formas do que ainda podemos encontrar.
O que te faz querer ser abduzida da Terra, como canta?
“Planeta Marte” é uma das faixas do álbum em que falo sobre os momentos em que nós ficamos tão desiludidos com fatores que acontecem ao nosso redor e só queremos olhar pro céu e pedir para alguém nos tirar de uma situação que nos desorganiza. Essa música é, de certa forma, um pedido para que as pessoas tentem se unir através de um diálogo democrático e uma boa conversa, e encontrem pontos de semelhança apesar das diferenças.
Achar um “homem que presta” é realmente um motivo para deixar o Brasil em festa, como canta em outra faixa? Aliás, está namorando Conor Kennedy...
Para mim, foi realmente uma comemoração como a de um gol em final de Copa do Mundo. (Risos) Nós, mulheres, sabemos que nem sempre é fácil achar alguém que reconheça nosso valor e some com uma energia que conecte com a nossa.
“Brasil tá em Festa” representa muito o meu momento atual em que: “Ele chegando como um cometa / Toda uma surpresa que eu sempre quis / E do nada o cupido baixou minhas defesas / Trouxe a sua estrela e me fez feliz”.
Os alertas de amigos podem tirar muita gente de furadas?
Com toda certeza, a amizade, para mim, é uma das bases mais importantes na vida. Aquele amigo que está sempre com você, te apoiando e compartilhando amor, muitas vezes pode enxergar certas situações com um olhar de fora e te dar conselhos muito preciosos. Sou muito grata por ter amizades assim, que posso contar sempre.
Estreou como atriz no filme “Depois do Universo”. Sempre desejou trabalhar com atuação?
Sou uma artista movida por desafios, que sempre teve grande admiração pela profissão de ator e respeito pelo audiovisual brasileiro. Tenho muita vontade de continuar atuando e me sinto muito honrada em ver mais pessoas acreditando no meu trabalho.
Interpretar a Nina, a protagonista do filme, te trouxe algumas lições de vida?
A Nina é uma personagem muito forte, carregada de amor, esperança e música. Ela é como um combustível de coragem e esperança para as pessoas acreditarem e seguirem seus sonhos, apesar das dificuldades que a vida real pode proporcionar.
Esse filme passeia por muitos lugares e sentimentos, fazendo essa relação do “Depois do Universo”, esse lugar entre a Terra e o desconhecido, buscando confortar o coração e explicar emoções através da poesia visual.
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