Diddy é acusado de estupro por homem que teria desenvolvido IST e câncer
Processo ocorre no mesmo período que ele aguarda veredito em Nova York por tráfico sexual e extorsão
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Sean "P. Diddy" Combs é acusado por um homem de tê-lo drogado, estuprado analmente e de tê-lo infectado com uma infecção sexualmente transmissível. A suposta vítima, Edmond Laurent, pede US$ 10 milhões (cerca de R$ 54,7 milhões) em ação apresentada nesta terça-feira (1°) ao Tribunal Superior de Los Angeles.
Laurent, ex-dançarino exótico, afirma que teve encontros sexuais com Diddy e uma mulher não identificada durante os anos 2000. Ele alega ter desenvolvido problemas de saúde –como uma IST e câncer de estômago– como resultado.
Segundo o processo, Laurent conheceu Diddy em uma despedida de solteira em um hotel em Los Angeles, onde o rapper lhe ofereceu US$ 1 mil (R$ 5,47 mil) para ter relações sexuais com a mulher que o acompanhava.
Durante os encontros, ele afirma que o casal lhe ofereceu álcool e drogas, como cocaína e MDMA. Em uma ocasião, diz ter sido "forçado a usar uma imensa quantidade de óleo para bebê" supostamente misturado com GHB, conhecida como "droga do estupro". Afirma ainda que o casal o pressionou a remover o preservativo, alegando terem feito testes para ISTs recentemente.
No último encontro, Laurent diz ter recebido suco de laranja "adulterado com Rohypnol e cetamina". Ele relata ter recobrado a consciência com "imensa pressão e dor em seu reto".
Poucas semanas depois, o dançarino recebeu o diagnóstico de condiloma, ou verruga genital, condição transmitida pelo HPV.
Segundo o processo, ele passou a vomitar com frequência e perdeu a capacidade de reter alimentos sólidos ou líquidos, precisou de cirurgia gástrica e eventualmente teve câncer no estômago.
A ação cita como réus Diddy, a mulher não identificada e mais nove pessoas que supostamente "participaram, facilitaram, ajudaram, foram cúmplices, conspiraram ou de outra forma contribuíram para os atos ilícitos".
Diddy ainda não se manifestou sobre a nova acusação. O processo ocorre no mesmo período que ele aguarda veredito em Nova York por tráfico sexual e extorsão. O rapper está sob custódia em um centro de detenção no Brooklyn desde setembro de 2024.
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