Ashley Judd mostra fotos de grave acidente que sofreu no Congo e relata momentos de tensão
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A atriz Ashley Judd, de 52 anos, compartilhou no Instagram, nesta terça-feira (16), diversos registros e um depoimento detalhados do acidente que ela sofreu em uma floresta do Congo. Ela contou que, por causa de uma lanterna defeituosa, teve dificuldades para enxergar, tropeçou em uma árvore caída e quebrou a perna.
No relato, a estrela de Hollywood demonstra sua gratidão aos nativos do país africano, que a resgataram em um local de difícil acesso, demorando 55 horas para sair da mata selvagem e conseguir ser transportada para ser operada na África do Sul.
Na queda, a atriz americana de 52 anos sofreu lesões em quatro lugares de sua perna. No Instagram, deu mais detalhes sobre o caso.
A atriz revelou que se não fossem seus “irmãos e irmãs congoleses”, ela poderia ter morrido em decorrência de uma hemorragia interna e perdido uma perna. Ao tropeçar em um tronco, Ashley fraturou o membro inferior em quatro partes e ainda sofreu uma lesão no nervo. Ela estava no local acompanhando pesquisadores que procuravam espécies ameaçadas de extinção.
"Sem meus irmãos e irmãs congoleses, minha hemorragia interna provavelmente teria me matado e eu poderia ter perdido minha perna", afirma a atriz.
Ashley contou ainda que um homem chamado Dieumerci usou sua perna de apoio para imobilizar a da atriz, que foi quebrada em quatro partes e tinha uma lesão no nervo.
"Dieumerci permaneceu sentado, sem se mexer ou hesitar, durante 5 horas no chão da floresta tropical. Ele estava comigo na dor mais aguda. Ele foi minha testemunha."
A atriz relatou também, que outro homem, Papa Jean, a encontrou após essas cinco horas.
"Ele me encontrou, miserável e selvagem no chão, e avaliou calmamente minha perna quebrada. Ele me disse o que tinha que fazer. Eu mordi um pedaço de pau. Segurei Maud. E com precisão, Papa Jean começou a manipular e ajustar meus ossos quebrados para ficarem em uma posição que eu pudesse ser transportada, enquanto eu gritava e me contorcia de dor. Ele me salvou. E precisou fazer isso duas vezes."
Ela disse que foi carregada por seis homens em uma rede, que caminharam por três horas tentando fazer o menor movimento possível durante o trajeto. "Heróis", definiu a atriz sobre o grupo.
A atriz finalizou o relato agradecendo as mulheres que a recepcionaram. " Minhas irmãs que me seguraram. Elas me abençoaram".
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