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Entretenimento

“Eu não seria nada sem as mudanças!”, afirma ator Nikolas Antunes


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Para Nikolas Antunes, 38, “a beleza é uma questão cultural”. E justifica a relatividade desse conceito em bate-papo com o AT2: “O que é bonito para um não é para o outro”.

Pelo sim ou pelo não, o fato é que esse pernambucano que não se acha gato tira o foco da estética e coloca os desafios lançados pela vida como protagonistas dela. Se for para viver novas experiências, ele está pronto!

Imagem ilustrativa da imagem “Eu não seria nada sem as mudanças!”, afirma ator Nikolas Antunes
Nikolas: "Envelhecer, crescer e mudar são os maiores presentes a vida”. |  Foto: Carlos Salles/Divulgação

“Eu não seria nada sem as mudanças. Amo mudar. Adoro perceber que estou errado, e fico encantado em saber que eu posso ser assim até morrer. Envelhecer, crescer e mudar são os maiores presentes da vida”, frisa o ator, que dá vida ao misterioso Roman, na série “Desalma”, na GloboPlay.

Falando em mudanças, o artista vai além, ao reconhecer que a pandemia foi responsável por transformações significativas na sua vida.

“Mudei assustadoramente: meu respeito pela vida aumentou muito e passei a valorizar coisas simples. Penso que são nesses momentos difíceis que a humanidade mostra como o amor é o que nos salva”, diz ele, que também atuou na novela “Espelho da Vida”.


ENTREVISTA | Nikolas Antunes, ator “É por isso que evoluímos: para retardar a morte”


AT2 Desafios e mudanças são pratos cheios para você. Em “Desalma”, atuou ao lado de Cássia Kis. Como foi?

Nikolas Antunes Ela tem uma entrega gigantesca e muita energia. É pequena fisicamente, mas fica gigante em cena. Muito curioso isso. Para mim, é um privilégio, procuro ficar o mais quieto possível para aprender e me jogar de cabeça.

O que foi mais desafiador: controlar a tensão ao lado de grandes nomes da teledramaturgia ou enfrentar o penhasco?

Não me sinto tensionado quando trabalho com pessoas grandes. Isso me motiva. Quando gravei com a Fernanda Montenegro no seriado “Doce de Mãe”, por exemplo, apenas ficava quieto, observando.

Já o penhasco é bastante complicado, você fica muito alerta e as pernas começam a tremer. Lembro que o dublê que fez o teste de segurança ficou na beirada uns 10 minutos e saiu exausto. É muito difícil ficar ali sem sair do personagem. Houve momentos em que quase desisti. Fico feliz que deu certo.

A série fala sobre a angústia humana diante da morte. Ao interpretar Roman, sua forma de encarar a morte mudou?

“Desalma” é um conto de ficção que aborda temática cultural que, de fato, existe na Ucrânia e aqui, no Sul do País. Eu já tive experiências na Amazônia e no Nordeste com coisas parecidas, e acho muito bonito. Enxergo muita beleza em tradições culturais, mas é apenas isso. O modo como encaro a morte é muito simples: chegou a hora de desligar e descansar.

O que a morte representa para você?

A vida. É através dela que buscamos ficar vivos. É por causa da morte que a natureza é tão plural. É por isso que evoluímos, que a natureza e todos os seres evoluem: para retardar a morte. Penso que a maneira mais eficaz que a natureza encontrou de encarar a morte é através da reprodução. Até agora, tudo morre, até o sol.

E o que te reconecta com a vida?

A morte faz parte da vida, uma não existe sem a outra, ela não me desconecta. Existe um ritual cultural no México chamado “O Dia da Morte”, no qual multidões fazem um verdadeiro carnaval comemorando a morte. Em muitas culturas pelo mundo, as pessoas fazem uma festa quando alguém morre. Eu sou parecido. É triste, mas a gente comemora o que a pessoa representou em vida.


O QUE ELE DIZ


Flexibilização

“Bastante delicado falar sobre isso. Acredito que a humanidade vem em um processo contínuo de isolamento, que se dá devido ao excesso de pessoas nas grandes cidades. Quanto mais gente, mais solidão e mais casos de doenças psicológicas devido à solidão. Eu penso que a quarentena acelerou esse processo e que as pessoas mudaram nesse sentido. Sou bastante otimista, mas acho que temos dois problemas cruciais para resolver: preservar a natureza que ainda resta e estancar o crescimento populacional”, diz, ao AT2, Nikolas Antunes sobre flexibilização em tempos de pandemia.

Das passarelas para os sets

“Eu nunca fui um modelo de fato. Preferi fazer faculdade a viajar para o exterior. Foi um período curto que me ensinou muito, mas a exposição que um modelo encara nas passarelas ou fazendo fotos foi a ponte para a exposição de um ator trabalhando, para mim. Sou grato”, reconhece o ator.

Preconceito contra beleza

Em entrevista com o AT2, o pernambucano Nikolas Antunes observa que sua aparência já atrapalhou em seu trabalho de ator. “Sim, muito. Há bastante preconceito”, afirma.

Série “Desalma”

“O Roman, meu personagem, é muito misterioso. Sofreu muito, tem arrependimentos e, ao mesmo tempo, não parece ser o tipo de homem que desiste das coisas. Pelo contrário. Acho que a autora, Ana Paula Maia, tem muitas surpresas para apresentar. Eu sempre digo que existem mais coisas entre o Roman e Brígida (cidade fictícia da série “Desalma) do que a gente pode imaginar. O projeto é completamente revolucionário, o formato é universal”, ressalta Nikolas.

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