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Coronavírus

Entidades médicas declaram apoio às aulas presenciais no Estado


Imagem ilustrativa da imagem Entidades médicas declaram apoio às aulas presenciais no Estado
|  Foto: Prefeitura de Linhares

O Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES) e a Associação Médica do Espírito Santo (AMES) manifestaram apoio ao retorno das aulas presenciais no Estado. Em nota publicada no site do CRM-ES, as organizações pedem atenção do Estado às consequências do fechamento de escolas por um longo período.

"Estudos evidenciaram que crianças menores de 10 anos são menos susceptíveis à infecção pelo SARS-CoV-2 do que adolescentes e adultos e há estudos mostrando que é pouco provável que crianças sejam as fontes primárias de infecção nos domicílios, contrariamente ao que se observa em outras infecções de transmissão respiratória", diz um trecho do documento.

No último dia 29, a Sociedade Espírito-santense de Pediatria (Soespe) e a Sociedade de Infectologia do Espírito Santo (Sies) entregaram um documento às secretarias estaduais da Saúde e da Educação recomendando o retorno às aulas presenciais para o ensino Infantil e Fundamental I, no Espírito Santo. 

Lembrando que as aulas presenciais estão proibidas nas cidades de risco extremo, mas, desde o dia 23 de abril, o governo do Estado liberou, para municípios em risco alto, o atendimento presencial, de um aluno por vez, em suas escolas.

Assim como as sociedades, o CRM-ES e a Ames também argumentaram que a ausência de aulas presenciais prejudica o desenvolvimento socioemocional das crianças, além de que a educação deveria ser considerada atividade essencial, sendo a última a fechar e a primeira a abrir.

"Bem como repercute de forma negativa no desenvolvimento de habilidades sociais que demandam modelagem de grupo e que só ocorre quando crianças estão com outras crianças da mesma faixa etária, sob mediação de um adulto, no caso, o professor".

Além disso, o Conselho Regional de Medicina e a Associação Médica explicaram que crianças em situação de maior vulnerabilidade social têm menos acesso à educação à distância de qualidade e podem sofrer mais com o fechamento de escolas.

"Com a suspensão de aulas presenciais, crianças da rede pública estão sem merenda escolar, que muitas vezes representa a principal refeição do dia. As mulheres têm um comprometimento significativamente maior da atividade profissional, considerando-se, ainda, que as famílias brasileiras monoparentais são de predomínio matriarcal, o que contribui com as já enormes desigualdades sociais e de gênero no Brasil.

Outra preocupação apontada pelas instituições é o aumento dos episódios de violência doméstica contra as crianças (física, psicológica e sexual), observado desde o início da pandemia devido ao isolamento social, a mudança das rotinas familiares e insegurança econômica.

"As escolas e os professores são sentinelas na identificação, mediação e notificação dos casos suspeitos, tendo papel fundamental na proteção das crianças e adolescentes", diz a nota.

Primeira recomendação

A Sociedade Espíritossantense de Pediatria (Soespe) e a Sociedade de Infectologia do Espírito Santo (Sies) foram responsáveis pela primeira recomendação de retorno às aulas presenciais para o ensino Infantil e Fundamental I. Elas entregaram um documento às secretarias estaduais da Saúde e da Educação no dia 29 de abril deste ano. 

No posicionamento endereçado ao governo, as entidades reconhecem que o Estado está passando pelo maior período de sazonalidade do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite, doença que acomete principalmente crianças até os 5 anos. 

No entanto, elas afirmam que, no caso do SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, este comportamento de transmissão não tem sido observado nas crianças e adolescentes, especialmente nas menores de 5 anos.

Além de recomentar o retorno das atividades escolares presenciais para o Ensino Infantil e Fundamental I, a Soespe e a Sies também orientam que o Estado:

  • Treine as escolas e capacite as equipes com reforço do uso de máscaras pelos educadores, funcionários e crianças com mais de 2 anos, disponibilidade de insumos para higiene das mãos e educação continuada sobre a sua importância;
  • Mantenha uma limpeza constante dos ambientes e com turmas reduzidas para manter o distanciamento adequado entre os alunos;

A sociedades ainda pedem que as orientações sejam estendidas ao transporte escolar, uma vez que muitas crianças se deslocam para as escolas por este meio e que os pais e familiares adotem medidas protetivas para servirem se bons exemplos para cada criança.

Em entrevista ao Tribuna Online, na época, o médico e coordenador da região Sudeste da Sociedade Brasileira de Pediatria, Rodrigo Aboudib explicou que a expectativa da entidade é que o governo aceite a recomendação e anuncie o retorno das aulas presenciais para as turmas indicadas no documento.

"Como as crianças não têm voz no Brasil, a Sociedade Espírito-santense de Pediatria quer ser a voz deles, principalmente das crianças capixabas", afirmou Aboudib. 

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