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Educação

Especialista afirma: “Ensino técnico é o caminho para transformação social”

Júlia Peterle, subgerente de Educação Profissional da Sedu, diz que formação técnica está ligada à economia


Imagem ilustrativa da imagem Especialista afirma: “Ensino técnico é o caminho para transformação social”
Jovens buscam ensino técnico de olho em melhores salários antes dos 20 anos Júlia Péterle - Subgerente de Educação Profissional da Sedu |  Foto: Kadidja Fernandes

Ao optar por um curso técnico, os jovens não apenas têm a oportunidade de se destacar em suas áreas de atuação e conquistar melhores salários, mas também de moldar seu próprio futuro, tornando a formação  um caminho para a transformação social.

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É o que afirma  Júlia Peterle, subgerente de Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação (Sedu). “A educação profissional é um agente social muito potente. O ensino técnico é caminho para transformação social. Ele pode  mudar a vida do aluno, a perspectiva  da família, porque o estudante já sai do ensino médio pronto para o mercado de trabalho”. 

De acordo com Júlia, o ensino técnico tem se tornado, a cada ano, uma opção possível para os alunos. Segundo os dados da Sedu, as matrículas no ensino técnico tiveram um salto de cerca de 8 mil matrículas para 24 mil nos últimos anos.   

“A formação técnica é um fator decisivo para o  desenvolvimento do País, isso é comprovado por dados. Ela está diretamente ligada ao crescimento econômico do País”.

Pesquisas mostram que  entre países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Educação Profissional e Tecnológica  forma um terço  dos alunos do ensino médio. No Brasil, tal diploma é obtido por apenas 8% dos estudantes desse nível de escolaridade.

A pesquisa “Potenciais efeitos macroeconômicos com expansão da oferta pública de ensino médio técnico no Brasil”, do Itaú Educação e Trabalho,  mostrou  que a oferta de vagas em cursos técnicos podem impactar diretamente no  Produto Interno Bruto (PIB), além de  reduzir a desigualdade de rendimentos entre os mais pobres e os mais ricos.

“Hoje, o percentual  de pessoas que não vão para a faculdade logo que terminam o ensino médio e que muitas vezes ficam desempregadas é alto.  Acredito que fazer o ensino técnico é  a  possibilidade do jovem se projetar e trabalhar antes de ir para uma universidade”, diz a   gerente de Gestão de Conhecimento do Itaú Educação e Trabalho, Carla Chiamarelli.   

Ela destaca ainda que 34% dos jovens que fizeram ensino técnico seguem no ensino superior, contra  27% de quem só fez ensino regular. 

“É importante desmistificar a ideia de que apenas o ensino superior leva ao sucesso profissional e mostrar que a formação técnica é uma alternativa sólida, que oferece boas oportunidades de emprego e crescimento na carreira”, ressalta o gerente de Educação Profissional do Senac em Vitória, Bruno Emilio.

Boas opções para quem quer uma nova carreira

Não são apenas os jovens que podem se beneficiar com carreiras promissoras ao escolher o curso técnico. Para adultos que querem se recolocar no mercado de trabalho ou ter uma nova carreira, eles podem ser uma boa opção. 

“O curso técnico  pode ser um bom investimento  tanto para aquela pessoa mais velha que está buscando uma colocação profissional  ou que está desempregada”, diz o  conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-ES), Cosme Peres.

O curso técnico pode oferecer uma formação rápida e específica, permitindo que essas pessoas adquiram novas habilidades e se adaptem a novas áreas profissionais de forma mais ágil, como ressalta o gerente de Educação Profissional do Senac em Vitória, Bruno Emilio.  

“A reciclagem profissional por meio de cursos técnicos pode ser uma excelente estratégia para acompanhar as mudanças no mundo do trabalho e conquistar novas oportunidades”. 

A psicóloga Gisélia Freitas, diretora de Cultura, Liderança e Diversidade do  (Ibef-ES), diz que muitas vezes essas pessoas já possuem habilidades de suas experiências anteriores, e o ensino técnico pode ajudá-las a adquirir conhecimentos específicos para uma nova área. “Ao mostrar disposição para se atualizar e adquirir novas habilidades, elas podem se destacar e aumentar suas chances”.

Relatório final na próxima semana

O relatório final do novo ensino médio será entregue na próxima semana ao ministro da Educação, Camilo Santana, que irá avaliar as propostas de mudanças nesta etapa da educação básica no Brasil. 

Termina no próximo dia 7 de agosto o prazo de 30 dias  para que a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) articulada ao MEC conclua a elaboração do relatório final.

Segundo o órgão, foram quase quatro meses de intenso diálogo com a comunidade escolar em todo o País sobre possíveis mudanças no ensino médio, em seu modelo em vigor desde 2022. Dentre as novidades implantadas no novo ensino médio é a formação profissional como uma das trilhas de escolha do aluno.

“Acredito que vão ter mudanças, mas ainda não sabemos quais serão. Mas não acho que isso atrapalha essa articulação da formação geral básica com o ensino profissional, até porque, mesmo antes da implantação do Novo Ensino Médio, já era permitido a  educação técnica nessa etapa”, explica a gerente de Gestão de Conhecimento do Itaú Educação e Trabalho, Carla Chiamarelli. 

Mesmo assim, a professora Juliana Gomes Rocha,  do  curso técnico em Química do Ifes de Vila Velha, acredita que os cursos técnicos e seus benefícios devem ser mais amplamente divulgados entre os alunos, mesmo antes deles entrarem no ensino médio.  

“Acredito que falta informação. É muito fantástico e gratificante ver o avanço deles e o desenvolvimento dos alunos que fazem o técnico junto com o ensino médio. Eles são preparados tecnicamente e  socialmente  para o mercado de trabalho. Adquirem,  durante a formação, maior maturidade com as situações mais complexas para a vida  e o mercado de trabalho”.

OPINIÕES

"Os cursos técnicos proporcionam entrada mais rápida ao mercado de trabalho, pois são mais rápidos e têm funções sempre requisitadas pelos contratantes”. João Vitor Seidel, diretor do Instituto Humbold.

"A educação técnica é uma etapa da formação do jovem. Não significa que optando por ela, ele não vai continuar na graduação. E é uma etapa potente para ele”.  Carla Chiamarelli, gerente de Gestão de Conhecimento do Itaú Educação e Trabalho.

Boas opções para quem quer uma nova carreira

  Não são apenas os jovens que podem se beneficiar com carreiras promissoras ao escolher o curso técnico. Para adultos que querem se recolocar no mercado de trabalho ou ter uma nova carreira, eles podem ser uma boa opção. 

“O curso técnico  pode ser um bom investimento  tanto para aquela pessoa mais velha que está buscando uma colocação profissional  ou que está desempregada”, diz o  conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos (A BRH-ES), Cosme Peres.

  O curso técnico pode oferecer uma formação rápida e específica, permitindo que essas pessoas adquiram novas habilidades e se adaptem a novas áreas profissionais de forma mais ágil, como ressalta o gerente de Educação Profissional do Senac em Vitória, Bruno Emilio.  

“A reciclagem profissional por meio de cursos técnicos pode ser uma excelente estratégia para acompanhar as mudanças no mundo do trabalho e conquistar novas oportunidades”. 

A   psicóloga Gisélia Freitas, diretora de Cultura, Liderança e Diversidade do   (Ibef-ES), diz que muitas vezes essas pessoas já possuem habilidades de suas experiências anteriores, e o ensino técnico pode ajudá-las a adquirir conhecimentos específicos para uma nova área. “Ao mostrar disposição para se atualizar e adquirir novas habilidades, elas podem se destacar e aumentar suas chances”.

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