X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Educação

Educação no Estado: professores contam os seus novos desafios


A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) trouxe uma série de desafios para profissionais de várias profissões no mundo. Na educação não foi diferente e os professores tiveram de se adaptar ao novo formato das aulas, enfrentando seus maiores medos e dificuldades.

Como diversas instituições de ensino capixabas se adaptaram ao período de isolamento social, oferecendo atividades curriculares a distância – método pouco usado antes –, os professores precisaram se reinventar, criando metodologias inovadoras para que o papel da educação na vida dos alunos continuasse a ser seguido.

Para isso, os profissionais enfrentaram, e ainda enfrentam, muitos desafios.

Em homenagem ao Dia do Professor, a reportagem de A Tribuna conversou com vários professores para saber quais são as maiores dificuldades encontradas por eles durante a pandemia.

Conseguir se adaptar ao meio digital e saber como lidar com a falta de contato com alunos foram alguns dos principais desafios encarados por eles.

“O sentimento de ter que dar aulas online era de medo, mas sabíamos que era necessário nos mobilizar para não perder o contato direto com os alunos. O principal desafio, além das dificuldades com o meio digital, foi exercer a paciência, pois dependemos de conexões de internet”, aponta a professora Alinny Rodrigues Emerich, do Centro Educacional Leonardo da Vinci.

Imagem ilustrativa da imagem Educação no Estado: professores contam os seus novos desafios
Alinny em sala de aula, com atividades ao vivo para quem está em casa |  Foto: Dayana Souza / AT

O professor de Geografia Francismar Ferreira, que dá aulas para alunos do ensino fundamental II para alunos do Colégio Pio XII, revelou que a sua maior dificuldade foi a adaptação ao ambiente domiciliar, que virou a sala de aula para ele e para os alunos.

“Nesta pandemia, o maior desafio foi me adaptar a dar aulas fora da sala de aula. Isso causou um estranhamento no início, e para os alunos também. É uma situação que nunca tínhamos vivenciado”, reforçou Francismar.

Outro desafio, segundo ele, foi aprender a usar e dominar as ferramentas digitais.

Atualmente, em um outro momento da pandemia, os professores capixabas vivem novos desafios relacionados ao retorno às aulas presenciais.

Após meses em aulas remotas, a grande dificuldade agora é saber lidar com o distanciamento entre professores e alunos.

“Não tem sido fácil, mas sabemos que é necessário cumprir com os protocolos. A vontade é de poder abraçar e estar perto”, disse Alinny.

Criatividade e até violão nas aulas pela internet

Com a chegada da pandemia, fazendo com que escolas fossem fechadas, alunos e professores viram o quadro da sala de aula se transformar em telas de computador e celular, com o ensino remoto.

Fora do ambiente escolar e com as distrações proporcionadas por esses aparelhos, professores tiveram de usar a criatividade para manter os alunos atentos.

Para conseguir prender a atenção dos estudantes por um período maior de tempo, principalmente, em turmas com crianças e adolescentes, foram criados desafios, jogos e leitura de livros. Até o uso de violão começou a fazer parte da rotina das aulas online.

Essa foi a maneira que a professora do ensino fundamental I da unidade de Jardim Camburi do Colégio Salesiano, Luciana Matos, encontrou para manter a proximidade e a atenção dos seus alunos, que têm entre 7 e 8 anos de idade.

Ela contou que o maior desafio em aulas pela internet foi manter o vínculo afetivo e a atenção dos pequenos, e que, com o violão, conseguiu cativá-los.

“Nessa idade, eles sentem muita falta do vínculo afetivo. Então, para estimular a participação deles, peguei meu violão e comecei a usar cerca dos 20 primeiros minutos da aula para cantar uma música de apresentação. No meio da música, cada um deles ligava o microfone e interagia com a canção”, revelou Luciana.

Segundo a professora, a aprovação do uso do instrumento nas aulas foi tão boa que ela passou a utilizar também para ler livros em ritmo de música. “Depois das músicas, comecei a ler trechos de livros para eles enquanto tocava. Eles adoraram tanto que acabamos lendo o livro inteiro”, disse Luciana.

A professora destaca que, no início da pandemia, foi desafiador, mas de muito aprendizado.

Imagem ilustrativa da imagem Educação no Estado: professores contam os seus novos desafios
A professora Luciana Matos usa o violão para animar as aulas online |  Foto: Leone Iglesias / AT

“Temos de aprender de novo”,

Imagem ilustrativa da imagem Educação no Estado: professores contam os seus novos desafios
Professora Bruna Cortes |  Foto: Dayana Souza / AT

Professora do 3º ano do ensino fundamental da Escola da Ilha, Bruna Cortes acredita que o maior desafio enfrentado pela categoria no momento, com o retorno das atividades presenciais, é manter o distanciamento entre os alunos.

Além disso, saber trabalhar com os estudantes sem poder utilizar os espaços antes usados para atividades em grupo também vem sendo uma de suas maiores dificuldades, segundo Bruna.

“A minha maior dificuldade está sendo trabalhar esse novo tipo de afeto a distância, onde você não pode abraçar o aluno. Além disso, saber trabalhar o individual entre eles (alunos) está sendo uma nova proposta. Estamos tendo de aprender de novo”.


Sorteio de livros e bombons

Imagem ilustrativa da imagem Educação no Estado: professores contam os seus novos desafios
Professora Mara Paixão e seus alunos |  Foto: Dayana Souza / AT

Para criar uma interação com os alunos durante as aulas remotas, a professora Mara Paixão, da Escola Estadual Professor Renato José da Costa Pacheco, em Jardim Camburi, Vitória, decidiu inovar. Ela decidiu sortear livros e bombons durante as teleaulas, como forma de incentivo aos estudantes.

“O ensino a distância tem suas particularidades e gera um pouco de angústia nos alunos. Essa foi uma forma de estimular a participação deles, e deu certo”, contou.

Mara Paixão disse que o seu maior desafio com a volta às aulas é se manter distante dos alunos.


Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: