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Economia

Suspensão de pagamento da prestação da casa própria pode dobrar prestações


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A pausa no financiamento de imóveis oferecida por bancos em razão da pandemia do novo coronavírus pode ter um custo alto no bolso do mutuário. As parcelas adiadas serão diluídas no final do contrato, mas isso significa pagar o dobro do valor delas.

O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado (Ademi-ES), Sandro Carlesso, explicou que tal situação ocorre devido à lógica dos juros compostos, que são somados ao saldo devedor para a quitação no final do financiamento.

O valor tende a ser maior do que o original porque as três parcelas são transferidas para um momento futuro. Quanto maior o intervalo de tempo, maior o aumento.

Imagem ilustrativa da imagem Suspensão de pagamento da prestação da casa própria pode dobrar prestações
Aplicativo da Caixa: cobrança maior ao longo do contrato por causa do adiamento de três meses no pagamento da prestação da casa própria |  Foto: Divulgação

Uma simulação realizada pelo especialista em crédito imobiliário e diretor da Resale, Marcelo Prata, aponta que em um financiamento de um imóvel de R$ 500 mil, com saldo devedor de R$ 400 mil, postergar três parcelas equivale a pausar o pagamento de R$ 11.967,63. Mas no final, o mutuário pagará R$ 22.726,75.

No levantamento foi considerado que o mutuário acabou de contratar um financiamento.

Ou seja, não pagou nenhuma parcela ainda e quer utilizar o benefício da prorrogação. Levou-se em conta uma taxa de juros efetiva de 8,5% ao ano, para um financiamento de 360 meses pelo Sistema de Amortização Constante (SAC).

O levantamento foi confirmado por Carlesso, que explica esse tipo de financiamento pode ser pago antecipadamente, o que diminui os juros. “Em média, ele é pago em até 12 anos. As pessoas adiantam o pagamento para não ficar com a dívida. Isso pode diminuir os juros, mas nem todo mundo tem condições financeiras para fazer”.

A Caixa ampliou recentemente o prazo para a suspensão do pagamento da parcela do financiamento do imóvel de 60 dias para 90 dias. Ou seja, o mutuário poderá deixar de pagar três parcelas. Nesse caso, o mutuário terá um ônus ainda maior ao longo do contrato.

A instituição anunciou que, a partir desta semana, vai permitir uma pausa parcial no pagamento, o que significa que haverá uma redução no valor final das parcelas.

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