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Economia

Proposta do Governo Federal cria vale combustível para taxistas. Veja o valor

A intenção é iniciar os pagamentos dos novos valores já em agosto


Imagem ilustrativa da imagem Proposta do Governo Federal cria vale combustível para taxistas. Veja o valor
Na prática, com a PEC, o governo poderá realizar gastos extraordinários para bancar o reajuste dos benefícios e pagar o auxílio-caminhoneiro e o benefício para taxistas. |  Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil.

Em uma vitória para o governo de Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição este ano, o plenário do Senado aprovou na noite desta quinta-feira (30), em primeiro turno, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) nº 1, que reajusta valores de programas sociais e cria benefícios para caminhoneiros e taxistas.

A proposta, que ainda precisará passar por nova votação no Senado e pela Câmara, prevê reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família), aumento de R$ 53 para R$ 120 do vale-gás. Além disso, também prevê a criação do auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000 e criação de um auxílio para taxistas, com custo de R$ 2 bilhões. As medidas valerão até o fim de 2022.

A intenção é iniciar os pagamentos dos novos valores já em agosto. Assim, no caso do auxílio-caminhoneiro, seriam pagas cinco parcelas até o fim de 2022.

A PEC também disponibilizará R$ 500 milhões para o programa Alimenta Brasil. No caso do Auxílio Brasil, a intenção da PEC é zerar a fila do programa ainda em 2022. O custo de todas as ações previstas pela medida é de R$ 41,25 bilhões.

ESTADO DE EMERGÊNCIA

Na proposta, há ainda um artigo estabelecendo o estado de emergência no Brasil, em função da alta dos preços dos combustíveis. O estado de emergência abrirá espaço para que o governo crie o auxílio-caminhoneiro e o benefício voltado para os taxistas este ano, apesar da campanha eleitoral. Como mostrou o UOL, juristas vinham afirmando que a criação de novo auxílio poderia ferir a lei eleitoral.

A PEC também exclui do teto de gastos e das metas fiscais para 2022 as despesas com os programas incluídos na proposta. O teto de gastos é a regra constitucional que limita as despesas ao Orçamento do ano anterior, mais a inflação. Na prática, com a PEC, o governo poderá realizar gastos extraordinários para bancar o reajuste dos benefícios e pagar o auxílio-caminhoneiro e o benefício para taxistas.

Desde quarta-feira, parlamentares vinham pressionando Bezerra, para retirar da PEC um trecho que falava em "não aplicação de qualquer vedação ou restrição prevista em norma de qualquer natureza". Esse trecho foi visto por muitos como uma espécie de "cheque em branco". Para alguns juristas, ele permitiria que o governo fizesse "qualquer coisa" para conseguir os recursos para bancar os benefícios, por exemplo.

Sob pressão, Bezerra retirou o trecho da proposta. Além disso, fez alterações na redação da proposta para deixar claro que o estado de emergência abarcaria apenas as ações previstas na proposta.

NOVO FOCO

Originalmente, a PEC tinha como objetivo compensar os estados que aceitassem zerar até o fim do ano o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado sobre diesel e gás. A União calculava compensação de até R$ 29,6 bilhões aos estados que zerassem o imposto. No entanto, a compensação foi deixada de lado e em troca, a PEC passou a contemplar as seguintes medidas, que valem até o fim de 2022:

- Reajuste de R$ 200 no Auxílio Brasil, que passará do piso de R$ 400 para R$ 600. O custo estimado é de R$ 26 bilhões;

- Reajuste do vale-gás para R$ 120 (equivalente a um botijão) a cada dois meses. O custo é de R$ 1,05 bilhão;

- Lançamento do auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000, a ser pago mensalmente a cerca de 872 mil motoristas. O custo é de R$ 5,4 bilhões;

- Subsídio para transporte gratuito de pessoas com mais de 65 anos, com impacto de R$ 2,5 bilhões;

- Subsídio para a produção do etanol, ao custo de R$ 3,8 bilhões;

- Auxílio para taxistas, com custo total de R$ 2 bilhões. O texto final da proposta não traz a especificação de quanto será o pago aos motoristas. Originalmente, a proposta era de R$ 300 por mês;

- Repasse de R$ 500 milhões para o programa Alimenta Brasil, do governo federal.

FIM DA FILA DO AUXÍLIO BRASIL

Em um primeiro momento, o cálculo referente ao Auxílio Brasil indicava um custo de R$ 21,6 bilhões. O montante subiu para R$ 26 bilhões porque há a intenção de zerar, ainda em 2022, a atual fila para recebimento do benefício. A fila hoje está em 1,6 milhão de famílias.

No caso do vale-gás, foi mantido o pagamento do benefício a cada dois meses, mas o valor subiu para R$ 120. A ideia é permitir às famílias a compra de um botijão a cada dois meses. O vale abrange cerca de 5,8 milhões de famílias.

O auxílio-caminhoneiro será pago de acordo com um cadastro da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Terão direto ao benefício os motoristas que constam no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas), inscritos como TAC (Transportador Autônomo de Cargas).

Já o auxílio para taxistas foi incorporado na noite desta quinta-feira (30) à proposta. A iniciativa original foi do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que recebeu o apoio do governo. A justificativa é que a alta dos combustíveis também tem afetado a categoria.

Na proposta original de Braga, apresentada via emenda, os taxistas receberiam R$ 300 por mês, até o fim deste ano. Bezerra incorporou o auxílio em seu relatório, mas não houve especificação, no texto, se o valor a ser pago será mesmo de R$ 300. O custo total do programa será de R$ 2 bilhões.

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