X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Pesquisa aponta que maioria das pessoas quer mudar de emprego

Em pesquisa realizada por consultoria em RH, 64% dos entrevistados disseram ter essa meta, em busca, por exemplo, de qualidade de vida


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa aponta que maioria das pessoas quer mudar de emprego
Elcio Paulo disse que pandemia levou profissionais a valorizarem a vida |  Foto: Beto Morais — 16/02/2018

A maioria dos profissionais quer mudar de emprego em 2024. É o que aponta uma pesquisa feita pela empresa de consultoria em Recursos Humanos (RH) americana Robert Half International.

Do total de 1.161 profissionais entrevistados, 64% disseram querer trocar de empresa, mas permanecer na área atual, enquanto 36% pretendem explorar novo campo, setor ou profissão.

Essa é uma tendência que se reflete também no Brasil, segundo o especialista em RH Élcio Paulo Teixeira. A busca pela qualidade de vida é o que mais impulsiona a troca de carreira.

Locais que oferecem modalidades de trabalho em home office ou híbrido, por exemplo, acabam por atrair mais a atenção do público mais novo, ressalta o especialista.

“Há uma busca em dedicar mais tempo à família, amigos, lazer. Após a pandemia, as pessoas começaram a perceber que isso pode ser tirado deles, provocando uma mudança de expectativas”, disse.

Teixeira explica ainda que, na maioria das vezes, esse processo não é algo consciente, sendo decidido com base nas oportunidades que surgem e na sensação de bem-estar ou não no trabalho.

Para segurar esses profissionais que buscam qualidade de vida, ou para conseguir captá-los no mercado, as empresas estão se adaptando e oferecendo um leque maior de benefícios.

“Acesso a academias de ginástica (gympass) e os diferentes tipos de convênios são alguns dos benefícios que são valorizados pelas pessoas”, aponta Teixeira.

O salário, no entanto, não deixa de ser um atributo importante para a decisão, destaca o especialista. Para ele, é uma questão de equilíbrio entre as necessidades.

A ansiedade pela vivência de novas experiências também é destacada como um motivo para o crescimento da busca pela mudança de emprego, afirma a recrutadora e gestora de RH Eliana Machado.

Segundo a especialista, o público entre 28 e 45 anos vem se dispondo mais a mudar de local de trabalho para alavancar a carreira com mais velocidade, tendo pouca paciência para os processos e burocracia.

“É um público que não quer só ouvir ordens, mas ser parte do processo”, afirma.

O custo de tempo e recursos para treinar um novo funcionário, segundo Eliana, acaba forçando algumas empresas a se adaptarem às novas exigências.

Os números

36% das pessoas querem atuar em nova profissão

1.161 profissionais foram ouvidos

Horário flexível para manter talentos

Pesquisa

O levantamento aponta que de 1.161 entrevistados, 64% querem trocar de empresa, mas permanecer na área de trabalho atual.

Os outros 36% dizem pretender explorar um novo campo, setor ou profissão na mudança de emprego.

Os principais motivos são a busca por melhores oportunidades de crescimento, novos desafios, benefícios mais atrativos e trabalho remoto ou híbrido, além de salário mais alto.

O desejo de trocar de área, segmento ou profissão é por realização pessoal, salário mais alto, qualidade de vida, aprender algo e mais flexibilidade.

Mudança das empresas

Para as corporações, as novas exigências criam a necessidade de investirem em políticas claras de trabalho, transparência das lideranças e bons pacotes de benefícios e remunerações para se manterem atrativas e competitivas.

Além do home office, os benefícios ligados ao bem-estar e a saúde também são destacados como valorosos pelos especialistas.

O gympass (academia), o ticket viagem, os convênios de saúde e a flexibilidade de horário são alguns exemplos citados.

Fonte: Jornal Extra, CNN e especialistas

Medo de ser demitido é realidade

Ainda existem profissionais que buscam por uma estabilidade, querendo ao máximo permanecer no emprego e inclusive temendo serem demitidos, como explica o especialista em Recursos Humanos (RH) Élcio Paulo Teixeira.

Essa escolha costuma ocorrer para além das expectativas financeiras, levando em consideração a sensação de pertencimento e as oportunidades.

A perspectiva de crescimento e as boas relações com a empresa como um todo estimulam essa decisão, levando o funcionário a “vestir a camisa”, afirma Teixeira.

“Quando essas pessoas veem a necessidade atendida, acabam querendo ficar lá o resto da vida. Criam uma sensação de pertencimento, de dono, e não querem trocar por nada”, disse.

Para o empregado que busca uma relação desse tipo, a dica é analisar sempre se as expectativas para a vaga correspondem à realidade, além de nunca fazer uma escolha apenas financeira.

“O ideal é sempre avaliar o que tem a oferecer e o que a empresa tem em troca”, destaca.

“As corporações também estão cada vez mais precisando se reinventar e ficarem atentas às relações de gestão dos colaboradores. Caso contrário, vão perder profissionais capacitados”, aponta a recrutadora Eliana Machado.

Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa aponta que maioria das pessoas quer mudar de emprego
A flexibilidade para cuidar do filho recém-diagnosticado com autismo é o que leva a assistente administrativa Ane Milca Vago, de 39 anos, a querer continuar no emprego. Diferente de outras oportunidades que já teve, a empresa em que atua no momento não cria dificuldades para que ela leve o filho às consultas e terapia. “Empresas maiores me perguntaram com quem eu deixaria meu filho, o que faria quando estivesse doente. Aqui, não me perguntaram. Deram a oportunidade de eu gerenciar a minha vida”. A assistente afirma que, sem o apoio prestado pela empresa, teria sido difícil estar empregada. “A clínica que meu filho faz a avaliação, ela que define os horários. Nesse processo, eles me liberaram, nunca descontaram valores. Se não tivesse esse apoio, talvez não teria condições de estar trabalhando”, afirma. |  Foto: Acervo pessoal

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: