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Economia

Novo porto em Aracruz já tem data para 1º navio

Em evento do Sindiex, o fundador da Imetame, Etore Cavallieri, falou do projeto em Aracruz que sua empresa está realizando


Imagem ilustrativa da imagem Novo porto em Aracruz já tem data para 1º navio
Sidemar durante evento do Sindiex em que Etore Cavallieri (destaque) recebeu premiação do comércio exterior |  Foto: Divulgação/Sindiex

O porto da Imetame, que está sendo construído em Aracruz, receberá seu primeiro navio ancorado em 2025.

Foi o que afirmou nesta quinta-feira (31) o empresário e fundador da companhia, Etore Selvatici Cavallieri, durante as comemorações do aniversário de 31 anos do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação (Sindiex).

A fala do empresário ocorreu enquanto ele recebia o prêmio Personalidade do Comércio Exterior 2023, entregue pelo presidente do Sindex, Sidemar Acosta.

As obras do complexo portuário da Imetame começaram em julho de 2021 e, segundo Cavallieri, estão dentro do cronograma previsto pela empresa. O porto terá profundidade de 17 metros, que possibilitará receber navios de longo curso, com calado de 16 metros, cabotagem e feeder sem restrições.

“Comunico que nossa obra está em dia, e estamos avançando naturalmente. Com certeza, em 2025, teremos o primeiro navio ancorado em Aracruz, na Imetame Porto e Logística”, afirmou.
O governador Renato Casagrande (PSB) parabenizou o empresário pela premiação e destacou a importância do investimento feito pela Imetame no Norte do Estado e seu impacto para o desenvolvimento do Espírito Santo.

“É um investimento que permite que demos passos adiante para o desenvolvimento do Estado. Cria também a expectativa de consolidarmos a articulação do corredor centro-leste e é fundamental para articularmos o desenvolvimento de um ecossistema ferroviário competitivo”, afirmou.

O evento da Sindiex ocorreu em um cerimonial em Jardim Camburi, Vitória, e contou com a palestra do economista Ricardo Amorim sobre a sustentabilidade e competitividade do Comércio Exterior capixaba e brasileiro. O economista destacou que o investimento cria um ambiente mais favorável para o desenvolvimento da região.

“É um dos componentes que favorecem o ambiente. Sozinho não muda o jogo, mas há dois impactos: um, de curto prazo, é a geração de emprego e renda. O outro, a longo, é que o porto significa maior competitividade e atrai negócios. Mas precisa estar acompanhado de investimento em educação, infraestrutura e no desenvolvimento de um bom ambiente de negócios”, avaliou.

“Programas sociais favorecem ricos”

O economista Ricardo Amorim, durante a palestra, destacou que a reforma tributária deveria ser realizada ao lado da administrativa, que por sua vez deveria reduzir os chamados “programas sociais”.

Segundo o economista, a maior parte desses programas acaba, na prática, favorecendo pessoas que não necessariamente seriam o alvo de programas sociais, citando o exemplo de estudantes de redes privadas que estudam em universidades públicas.

“O programa social acaba sendo antissocial, porque retira dinheiro da população inteira, proporcionalmente tirando mais dos pobres, que são que mais pagam impostos, e na prática acaba beneficiando mais os ricos.”

Amorim criticou a possibilidade de a reforma tributária prejudicar a arrecadação dos municípios e de que isso poderia afetar o investimento em ensino básico no País.

“Sem investimento na educação, continuaremos formando uma população despreparada e sem capacitação para ocupar empregos mais altos, que ficarão para uma parcela menor da população com maior condições de acesso à educação e, consequentemente, a desigualdade na distribuição de renda seguirá alta no País”.

Proposta para prorrogar benefícios do Fundap

Durante o evento do Sindiex, governador do Estado, Renato Casagrande, assinou projeto de lei que altera a Lei nº 11.866/2023 e estende o benefício que permite a utilização da caução em garantia em financiamentos de operações realizadas por meio do Fundo de Desenvolvimento de Atividades Portuárias (Fundap) para o ressarcimento de despesas.

A proposta será encaminhada para a Assembleia Legislativa e visa garantir mais previsibilidade e segurança nas operações das empresas, favorecendo a consolidação de contratos de longo prazo.

Em conformidade com o artigo 206 do Código Tributário Nacional, a proposta também abre exceção para permitir o uso do benefício aos contribuintes com dívida ativa suspensa ou em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora.

O secretário de Estado da Fazenda, Benicio Costa, reforçou que a mudança na legislação é uma importante medida para garantir mais competitividade às empresas que atuam no comércio exterior no Espírito Santo.

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