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Economia

Governo quer incentivar adesão ao programa Desenrola

A um mês para o fim do programa, bancos fazem esforço para orientar as pessoas que buscam renegociar dívidas feitas de 2019 a 2022


Imagem ilustrativa da imagem Governo quer incentivar adesão ao programa Desenrola
Caixa Econômica ampliou o funcionamento em uma hora na quinta-feira para realizar mutirão de renegociação |  Foto: Divulgação

O governo federal quer incentivar a adesão ao programa Desenrola para renegociação de dívidas de milhões de brasileiros.

A pouco mais de um mês para o fim do programa, os bancos fazem um esforço concentrado para orientar as pessoas que buscam renegociar dívidas feitas no período de 2019 a 2022. Em um mutirão, nesta semana, 72 mil pessoas renegociaram 150 mil dívidas.

Além do atendimento presencial, funcionários das agências bancárias ajudaram os interessados a usar a plataforma digital do Desenrola, que fica no portal “gov.br”.

O programa beneficia quem tem dívidas com instituições financeiras, lojas e até contas de água, luz e gás. As dívidas podem ser parceladas em em até 60 vezes. Quanto menos prestações, maiores os descontos que, segundo o governo, são, em média, de 83% e podem chegar a 99%.

Criado em julho, o programa foi dividido em duas faixas. Antes do mutirão, na faixa 1, 850 mil pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único renegociaram dívidas de até R$ 20 mil. Na faixa 2, para pessoas com renda de até R$ 20 mil, foram 2,5 milhões de renegociações com os bancos.

Ao todo, considerando também quem tinha dívidas de até R$ 100 e ficou com o nome limpo, mais de 7 milhões de pessoas aderiram ao Desenrola, quase 25% do público estimado.

Apesar da adesão ainda abaixo do esperado pelo governo, o programa já refletiu na taxa de inadimplência no país. Segundo o Banco Central, em setembro, ela foi a mais baixa do ano: caiu para 3,98%. Em maio, era de 4,26%.

O programa de renegociação das dívidas vai até o último dia de 2023 nas agências bancárias e também no portal do governo.

A economista Carla Beni, da Fundação Getúlio Vargas, diz que o programa traz vantagens para quem está endividado:

“É a melhor opção que a pessoa pode ter em termos de renegociação, porque a empresa que entrou no Desenrola entrou porque ofereceu o maior desconto nas multas e nos juros”, conta.

E completa: “Esse programa, ele tem como função resgatar uma quantidade maior possível de famílias da inadimplência, da negativação, e fazer com que eles voltem a consumir, a ter uma vida mais normal, digamos assim. É um pacote todo para tentar dar uma reorganizada nesse volume muito gigantesco que nós temos de inadimplentes no Brasil”.

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