X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Conheça outros investimentos para deixar a poupança

Aplicações são opção para quem tem a partir de R$ 50 deixar de lado o prejuízo com a caderneta e proteger as economias da inflação


A poupança costuma ser a mais conhecida e tradicional opção de investimento. Todavia, ela vem perdendo para a inflação há 3 anos. Desde então, muitos poupadores  procuram alternativas de investimento mais vantajosas. E algumas opções  permitem aplicações a partir de R$ 50.   

Ainda assim, muitos brasileiros  não renunciam à caderneta, e o motivo costuma ser por considerarem uma opção mais segura. 

Com o último aumento na taxa básica de juros, Selic, a 10,75%, definido na última quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom), os investimentos de renda fixa, que acompanham o indicador, tornaram-se atraentes. 

Desta forma, os economistas sinalizam para alternativas de investimentos que são mais vantajosas que a poupança.

Os rendimentos de renda fixa são os mais indicados para investidores iniciantes ou de perfil conservador. Isso ocorre devido as suas características, sendo a principal delas, o baixo risco.

Outros fatores que destacam os rendimentos de renda fixa é a  alta liquidez, que torna possível o resgate do investimento a qualquer momento a partir do vencimento; a rentabilidade interessante, mesmo para quem investe valores mais baixos; e o ramo diversificado de opções. 

Para o economista Ricardo Paixão, antes de começar a investir é preciso estar com as suas contas equilibradas. “Não adianta buscar investimento se  está endividado com cartão de crédito, por exemplo. São etapas que a pessoa precisa cumprir”, explica.

Em seguida, o economista alerta que, se você não tem muito conhecimento sobre o investimentos, o ideal é procurar uma consultoria especializada.

“Pode procurar um banco ou uma corretora de investimentos. Essa última costuma ter um portfólio de possibilidades maior. Lá você consegue formar uma carteira de investimentos mais diversificada, com produtos heterogênicos e com a assistência especializada”.

Caderneta deu lugar até a moeda digital

Imagem ilustrativa da imagem Conheça outros investimentos para deixar a poupança
|  Foto: Divulgação

A aposentada Patrícia Bianchini (47)  resolveu abandonar a poupança quando percebeu que ela não estava sendo vantajosa. “Eu me   aposentei e recebi um valor de fundo garantia. De início, eu deixei na poupança, mas ele não rendia nada. Eu tava vendo o dinheiro parado. Então, comecei a pesquisar, assistir alguns vídeos sobre investimentos, e foi aí que comecei a aplicar  um pouquinho em cada coisa”, conta.

Patrícia admite que começou a procurar alternativas à poupança há apenas quatro meses. “Depois de estudar bastante, eu fiz tudo por conta própria. Abri contas em dois bancos digitais. Em um comprei ações e, em outro, fiz aplicações no Tesouro Direto. E depois investi em criptomoedas”, relata.

Os números

10,06% foi a inflação oficial em 2021

6% ao ano rende hoje a poupança

Opções de Investimento

Tesouro Direto

> Investimento de renda fixa que funciona como um empréstimo para o governo. Ao aplicar em títulos do Tesouro, você empresta dinheiro para o governo que, depois de um tempo, devolve o valor acrescido de juros.

> Com uma aplicação  de R$ 50 é possível realizar a compra de um título do Tesouro Direto.

> Segurança:  é um dos investimentos mais seguros do mercado, já que todo o investimento é feito ao governo federal.

> Conta com a proteção do Fundo Garantidor ao Crédito (FGC), que funciona como um seguro para investidores. Isso significa que você será ressarcido caso o banco ou instituição financeira quebre.

> Nesta categoria, é possível encontrar ativos como Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

> Título  emitido por bancos para captar dinheiro e financiar suas atividades. Ao adquirir o título, você estará emprestando dinheiro ao banco, que lhe retornará com juros.

> É possível  realizar investimentos a partir de R$ 1 em algumas corretoras e bancos digitais.

> Possui garantia do FGC com um limite de proteção de até R$ 250 mil por CPF.

> Alguns CDBs apresentam liquidez diária, com a qual o investidor não precisa esperar até o vencimento do título para resgatá-lo.

> Sua rentabilidade está atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Portanto, significa que ela segue uma referência relativa aos empréstimos que os próprios bancos fazem uns com os outros.

Letras de Crédito 

> Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)

> Também funcionam como empréstimos. Porém, nesse caso, o dinheiro do investidor é destinado ao setor imobiliário e ao agronegócio.

> Vantagem: é isenta de Imposto de Renda. Ou seja, não haverá tributação sobre o valor resgatado.

> Desvantagem: esse tipo de aplicação não é coberto pelo FGC.

> Os investimentos podem ser feitos a partir de R$ 1.000.

Debêntures 

> Títulos de dívida emitidos por empresas privadas, mas que não contam com a proteção do governo federal ou do FGC.

> Têm isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

> Vantagem: a depender da empresa que a emite, as taxas de rentabilidade podem ser maiores do que um título público ou o CDB.

> Os investimentos em debêntures costumam estar disponíveis a partir de R$ 1.000.

> Indicado para investimentos com prazos na faixa de 5 anos.

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

> São títulos de crédito isentos de imposto de renda e com relação direta com os mercados imobiliário e do agronegócio.

> Emitidos exclusivamente por securitizadoras.

> Normalmente possuem remuneração maior do que a dos títulos públicos.

> Não CONTA com garantia do FGC.

> INVESTIMENTO DE LONGO PRAZO: geralmente, a partir de 5 anos.

> As aplicações podem ser feitas a partir de R$ 1.000.

Recibos de Depósito Bancário (RDB)

> Funcionam de maneira semelhante aos CDBs. O investidor empresta dinheiro para a instituição financeira e recebe de volta com juros.

> Sua principal diferença diz respeito a liquidez. Nela, o valor investido só pode ser resgatado após o vencimento do título.

> Investimentos podem ser feitos a partir de R$ 500.

> Possui garantia do FGC.

Dicas

> Antes de começar a aplicar seu dinheiro, o investidor precisa ter em mente seu perfil. O quanto você pode investir, qual prazo tem disponível para realizar o resgate, o quanto de consultoria você pode precisar.

> Ter em mente suas necessidades é ideal no momento de escolher a instituição financeira que você usará para realizar suas aplicações.

> SEMPRE diversifique seus investimentos. Nunca aplique tudo em um único tipo de ativo.

> É possível investir por meio de um banco ou por meio de uma corretora de investimentos. Porém, esta última costuma ter uma vitrine de opções maior, o que lhe possibilitará construir uma carteira de investimentos mais diversificada e heterogênea.

Fonte: Pesquisa AT

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: