Concurso com salário de até R$ 24.950
Fundação Carlos Chagas deve publicar este mês edital para as 35 vagas de nível superior
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O concurso da Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) terá 35 vagas para o cargo de defensor. O salário pode chegar a até R$ 24.950.
Após a confirmação da Fundação Carlos Chagas (FCC) como responsável por organizar o processo, a iminência do edital de abertura só aumenta. De acordo com a Defensoria, a previsão de liberação é até o final deste mês.
Um dos objetivos do concurso é cumprir as exigências da legislação, que determina a presença de defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais do Estado até o final do ano.
Assim, a Defensoria pretende ampliar seu atendimento nos municípios do interior.
“Esse concurso começou a ser planejado em 2019, quando venceu o último. Pela pandemia ficamos impossibilitados de realizar uma nova seleção. Quando passaram os efeitos da lei que proibia a abertura de concursos, nós passamos a dar seguimento nele”, contou o defensor público-geral do Estado, Gilmar Alves Batista.
O último concurso da DPES foi realizado em 2016 e também teve a FCC como banca organizadora. “O regulamento do concurso foi aprovado e já foi publicado. Não tem muita novidade”, acrescentou Gilmar Alves Batista.
O cargo de defensor possui entre os requisitos graduação em Direito, registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e três anos de experiência profissional na área jurídica.
O último concurso teve provas objetiva, discursiva e oral. Também houve etapas com prova de títulos e investigação social.
“Vai ser muito parecido com o último concurso. Será uma grande oportunidade para o pessoal da área jurídica, já que não temos tido muitos concursos na área”, afirmou a diretora do Centro de Evolução Profissional (CEP), Ivone Goldner.
Os conteúdos da prova objetiva incluem Direito Constitucional, Penal, Civil, Tributário, Administrativo e outros.
“O indivíduo tem que estar aprimorado em todos os direitos, nas últimas jurisprudências e nos últimos julgados, porque é isso que a banca vai exigir, ainda mais para quem vai fazer a prova discursiva. O inimigo é a banca”, recomendou o professor José Quirino, da JUS Cursos.

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