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Economia

Celulares de conta superam pré-pagos

Operadoras vêm reduzindo preços dos serviços pós-pagos. E cada vez se fala menos ao telefone e mais se usa serviço de internet


Imagem ilustrativa da imagem Celulares de conta superam pré-pagos
Celular: recargas em pontos físicos têm se tornado escassas, com o cliente usando mais os meios digitais |  Foto: Divulgação

Responsáveis por popularizar a telefonia móvel no Brasil, os celulares de planos pré-pagos (de cartão) vêm perdendo espaço. Pela primeira vez, foram ultrapassados pelas linhas pós-pagas (de conta.

Os pré-pagos, que já foram mais de 80% de todos os celulares ativos do País, somaram, em março, 107,1 milhões de clientes. É pouco menos que os 107,8 milhões de adeptos da conta no fim do mês, segundo levantamento da consultoria Teleco com base em dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O movimento é resultado de uma estratégia comercial das operadoras de telefonia, que vêm reduzindo os preços dos planos pós-pagos para acelerar essa migração e aumentar as receitas recorrentes em meio às mudanças na forma como as pessoas usam o celular.

Até a recarga em bancas e farmácias tem se tornado mais escassa, com os clientes utilizando mais os meios digitais desde a pandemia.

Para especialistas, esse movimento tende a se intensificar com a maior necessidade de internet móvel no dia a dia das pessoas.

Cada vez menos se fala ao telefone e mais se utiliza o tráfego de dados por aplicativos de mensagens e redes sociais, por exemplo, reduzindo a atratividade do celular de cartão.

A popularização do 5G acelera essa tendência. Para incentivar a transição e ter receitas mais previsíveis, as teles fizeram ajustes nos dois tipos de plano.

Nos pacotes pré-pagos, as operadoras estão oferecendo créditos com validades variadas, mas que de alguma forma obrigam os usuários a fazerem recargas regulares em intervalos menores do que já foi visto no passado.

Há ofertas de pacotes pré-pagos de internet móvel e ligações de 10, 15, 17 e 30 dias. Em geral, os preços variam de R$ 15, em planos de dez dias, a R$ 40, no mensal, dependendo da operadora.

Controle

No pós-pago, as companhias criaram o chamado “plano controle”, que conta com valor fixo mensal por um pacote básico de dados e voz e permite ao usuário acrescentar créditos ao longo do mês caso seu consumo seja maior.

Esse tipo de plano começa a partir de R$ 50. Os consumidores fizeram as contas e passaram a ver vantagens na migração para o pós-pago, como querem as teles.

Amadurecimento do consumidor

Para Fábio Nahoum, diretor de Produtos e Proposta de Valor da Claro, o avanço dos pós-pagos é reflexo também do amadurecimento do consumidor, que vê o celular hoje como um bem básico que demanda disponibilidade.

Aquela situação em que o usuário precisa fazer uma chamada ou usar a internet e não tem crédito desestimula o uso do cartão.

“O celular é ferramenta de trabalho. Há pouco tempo, a Claro tinha um modelo diário, semanal e mensal para o cliente se conectar da forma como quisesse. Atualmente, o foco passou a ser a oferta mensal. O nosso objetivo principal é que ele fique conectado o mês inteiro”, diz o executivo.

Para isso, a Claro vem adicionando nos pacotes pré-pagos a previsão de um volume de dados específico para aplicativos como YouTube, TikTok e Free Fire (game). Dos usuários de cartão, 80% já são de pacotes pré-pagos mensais. Em vez de conta, os usuários fazem ao menos uma recarga por mês. Daí para a conta é um pulo.

Fabio Avellar, vice-presidente de Receitas da TIM Brasil, confirma que houve uma aceleração da migração do pré para o pós-pago nos últimos anos com a estratégia das operadoras de aumentar suas receitas recorrentes com o declínio das chamadas de voz.

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